Comentário Assentado
Bem, comecei a fazer um comentário a este post, mas depois o comentário começou a crescer, a crescer, a crescer... até que decidi transformá-lo num post aqui.
Obrigado, Schmeichel.
«A questão é que como já sabemos os totós não atraem as mulheres. E eu sei do que estou a falar porque já fui muuuuito totó. Não abram essas bocas de espanto nem ousem dizer “balelas”! É mesmo verdade (e para ser sincero acho que continuo a ser, só que disfarçado). Quantas vezes não ouvi delas: "és demasiado certinho para mim!"
A partir dessa constatação tive de tomar uma resolução: tens de mudar, se não…»
Epa, quanto ao "és demasiado certinho para mim"... é aquilo que chamei um dia de "frases ouvidas na altura errada, que decidem tudo e não servem para nada". Também já ouvi isso, em tempos idos. Da última vez, disse "Não percebi, Explica-me, pls". E ficámos assim. Eu era "muito certinho" (whatever that was), por um conjunto de motivos aparentemente inexplicáveis.
Só te posso dizer uma coisa - muda à vontade. Mas não o faças por causa de clichés que os outros te dizem.
"Agora que aqui cheguei, estou a concluir que as mulheres que conheço acham que sou demasiado maluco e que nunca conseguirei assentar. :-)) Quero pensar, a bem da minha (in)sanidade mental, que isso acontece porque ainda não desenvolvi a arte de lhes demonstrar na altura certa – e tem de ser exactamente certa, caso contrário perdem o interesse – que posso efectivamente acalmar."
Há aqui uma expressão que me faz logo eriçar os pêlos todos - "e tem de ser exactamente certa, caso contrário perdem o interesse". Isto é um jogo? Ah e tal, eu gosto de ti, mas só se fizeres as coisas assim, e se for tudo perfeito... Este tipo de atitude só me dá para dizer "Minha querida, perfeito é o Príncipe Encantado. Vai à procura dele e não me chateies".
Já tive imensa preocupação em fazer tudo perfeito, no momento certo. Mas sabes o que é engraçado? Os meus relacionamentos tiveram a sua génese justamente quando eu não estava minimamente preocupado com isso. Se calhar, porque tive a sorte de encontrar mulheres que estavam demasiado ocupadas a conhecer-me (e eu a elas) para se preocuparem com perfeições e momentos certos.
"O sonho de todas as mulheres (consciente ou inconsciente) é claro: dominar uma fera!!! Pronto, também não sou grande fera, faço barulho mas nem sequer arranho, só abano o rabo e ponho a língua de fora, se calhar é isso. :-) O truque é que não nos podemos deixar dominar completamente, se não acaba logo tudo. Temos de ser uma fera que pode ser amansada, mas sempre à custa de muito mimo e passar de mão pelo pêlo."
Acho piada a esse conceito de "sonho das mulheres". Não digo que não tenhas razão, repara. Parece-me apenas algo demasiado vazio para utilizar como critério de selecção de algo tão importante como a nossa alma gémea, but what do I know? Afinal, há por aí tanta gente que acha que a telepatia também deve ser um destes critérios, portanto... ah, e devo dizer-te q isso de abanar o rabo já te deverá permitir marcar imensos pontos junto das potenciais "domadoras" :)
Admito que não tenho jeitinho nenhum nesse equilíbrio entre demonstrar o amansado e o selvagem. Pela minha experiência, fiquei com a ideia que as mulheres pensam que eu estou amansado com um olhar e um sorriso; depois, um dia, levam uma bruta arranhadela (não por ser realmente bruta, mas por não estarem minimamente à espera), e ficam extremamente surpreendidas e magoadas. Bem, também eu tenho uma regra - se o assunto não me interessa para nada, exibo automaticamente o meu lado amansado; a vida é muito curta, e eu tenho mais com que me preocupar. Quando considero que o assunto é sério... bem, algumas "domadoras" descobrem que, afinal, ainda há vida no bicho - salvo seja ;)
"Quer dizer, se ela não se lança e não o procura nem demonstra abertura à idéia (não, não estou a falar de sexo, estou a falar de algo muito maior que isso), também não é o que quero."
Hum... parece que não sou o único a ter uma teoria tipo "bi-toque" :D Já não te lembras do que estou a falar? Vai ver a Newsletter Melga (vulgo, "o mail") de 2005-11-15.
"Essa é para mim uma grande questão. Se não há encantamento no princípio como é que ele vai surgir? É possível?"
Claro que é. Se, com o tempo, fores descobrindo afinidades com a pessoa, e se se forem revelando cada vez mais. Já me aconteceu duas vezes. Aliás, eu sou justamente o oposto de ti, então - não acredito no encantamente à primeira vista. Aliás, já nem acredito na tesão à primeira vista, quanto mais :D
"Eu acho que o meu amigo Llyrnion tem razão quando diz que não há altura certa, não há cedo demais, não há tarde demais. Não há que guardar as coisas e esperar pelo momento. O momento é agora! É para jogar a bola para a frente a aproveitar a vida. O que for, logo se saberá. Só gostava de conseguir colocar isto em prática. :-)"
Bem, sabe bem ler isto. Sim, estou a falar a sério. E já que me deste algum crédito, vou abusar e pedir um pouco mais, só para te dizer isto - a forma de pores isto em prática é não te preocupares com o assunto.
Tal como tu, também eu dou muito valor às letras, e vou buscar inspiração onde quer que a veja. Neste caso:
"If you start to feel like there's no time to waste
Baby try to let go
There's nothin' that strong, can't break your heart
Easy come easy go
And the only, only, only way to find it
Is if you're not diggin' too deep, though it's easier said than done
You've got to feel it in your blood
Play the game like you've already won" (Winger, "Easy Come, Easy Go")
A questão é simples, mas é fantástico como tão pouca gente consegue lidar com ela; eu tento, mas nem sempre consigo, admito. Se tivesse que traduzir o "Easy Come, Easy Go", utilizaria apenas uma palavra - desprendimento. Para pores isso em prática, basta deixares de pensar demasiado no assunto.
Um problema com que me defronto é que a maioria das pessoas não é assim, e vê este desprendimento como desinteresse por tudo o que me rodeia. Como me disseram uma vez, "Contigo está sempre tudo bem, não é?". Sim. No que depender de mim, comigo estará sempre tudo bem. Até já aprendi a levar tampas, e a estar tudo bem, logo ali no momento em que sou "tampado" :)
Por outro lado, não deixa de ser tristemente cómico ver essas mesmas pessoas a consumirem-se por coisas que são tão pequenas, quando colocadas em perspectiva. Com pessoal da nossa idade a morrer de repente, a torto e a direito, por dá cá aquela palha... achas que vale realmente a pena perder tempo com estas questões?
Sim, eu também o perco, e não estou a menosprezar ninguém por isso. Mas mesmo quando o faço, tenho consciência que estou a perder tempo com algo que não me deveria afectar. E, tal como costumo dizer, o tempo é o recurso mais valioso que temos. É o tempo que dedicamos às pessoas e às coisas que revelam o verdadeiro valor que lhes damos.
"Um pouco confuso, não é? Não é de admirar, eu sou mesmo assim"
E não somos todos? O que me mete mais confusão é justamente ver pessoas com tanto para serem felizes, com toda uma vida para aproveitar, e preferem consumir-se com problemas que muitas vezes nem conseguem sequer explicar. Mais uma vez, não estou a menosprezar estas pessoas. Mete-me confusão, é só.
Aproveitar a vida é simples. Mas tens que aceitar que o que estás a fazer poderá não te trazer nada. Aceitar que estás, em grande parte, a colocar a tua vida nas mãos do Destino, e que não há garantias. Aceitar que um dia, daqui a muitos anos, poderás ter que olhar para trás e dizer "Porque é que eu me deixei andar?".
"Aceitar" significa não te consumires a pensar no assunto; significa saberes que vai haver alturas em que a solidão vai apertar, e em que terás imensas dúvidas sobre tudo, e que isto é normal, e que passa - se passa rapidamente ou não, depende apenas de ti.
Mas, mais uma vez, sabes o que é mais irónico? Todas essas pessoas que não conseguem aceitar muito bem o desprendimento... as suas vidas têm exactamente as mesmas condicionantes. Não é por elas se matarem a pensar nisto e naquilo, com grandes preocupações sobre o futuro, e com grandes planos, teorias, e jogos sobre a melhor forma de lá chegar... não é por causa disto que essas pessoas conseguem evitar o Destino, ou sequer influenciá-lo.
Enfim, Dum loquimur fugerit invida aetas. Carpe diem quam minimum credula postero. Numa tradução (bastante) liberal - Enquanto estamos para aqui na conversa, o invejoso Tempo esgota-se. Aproveita o dia de hoje, e não coloques demasiada fé no dia que se lhe segue (retirado daqui).
Obrigado, Schmeichel.
«A questão é que como já sabemos os totós não atraem as mulheres. E eu sei do que estou a falar porque já fui muuuuito totó. Não abram essas bocas de espanto nem ousem dizer “balelas”! É mesmo verdade (e para ser sincero acho que continuo a ser, só que disfarçado). Quantas vezes não ouvi delas: "és demasiado certinho para mim!"
A partir dessa constatação tive de tomar uma resolução: tens de mudar, se não…»
Epa, quanto ao "és demasiado certinho para mim"... é aquilo que chamei um dia de "frases ouvidas na altura errada, que decidem tudo e não servem para nada". Também já ouvi isso, em tempos idos. Da última vez, disse "Não percebi, Explica-me, pls". E ficámos assim. Eu era "muito certinho" (whatever that was), por um conjunto de motivos aparentemente inexplicáveis.
Só te posso dizer uma coisa - muda à vontade. Mas não o faças por causa de clichés que os outros te dizem.
"Agora que aqui cheguei, estou a concluir que as mulheres que conheço acham que sou demasiado maluco e que nunca conseguirei assentar. :-)) Quero pensar, a bem da minha (in)sanidade mental, que isso acontece porque ainda não desenvolvi a arte de lhes demonstrar na altura certa – e tem de ser exactamente certa, caso contrário perdem o interesse – que posso efectivamente acalmar."
Há aqui uma expressão que me faz logo eriçar os pêlos todos - "e tem de ser exactamente certa, caso contrário perdem o interesse". Isto é um jogo? Ah e tal, eu gosto de ti, mas só se fizeres as coisas assim, e se for tudo perfeito... Este tipo de atitude só me dá para dizer "Minha querida, perfeito é o Príncipe Encantado. Vai à procura dele e não me chateies".
Já tive imensa preocupação em fazer tudo perfeito, no momento certo. Mas sabes o que é engraçado? Os meus relacionamentos tiveram a sua génese justamente quando eu não estava minimamente preocupado com isso. Se calhar, porque tive a sorte de encontrar mulheres que estavam demasiado ocupadas a conhecer-me (e eu a elas) para se preocuparem com perfeições e momentos certos.
"O sonho de todas as mulheres (consciente ou inconsciente) é claro: dominar uma fera!!! Pronto, também não sou grande fera, faço barulho mas nem sequer arranho, só abano o rabo e ponho a língua de fora, se calhar é isso. :-) O truque é que não nos podemos deixar dominar completamente, se não acaba logo tudo. Temos de ser uma fera que pode ser amansada, mas sempre à custa de muito mimo e passar de mão pelo pêlo."
Acho piada a esse conceito de "sonho das mulheres". Não digo que não tenhas razão, repara. Parece-me apenas algo demasiado vazio para utilizar como critério de selecção de algo tão importante como a nossa alma gémea, but what do I know? Afinal, há por aí tanta gente que acha que a telepatia também deve ser um destes critérios, portanto... ah, e devo dizer-te q isso de abanar o rabo já te deverá permitir marcar imensos pontos junto das potenciais "domadoras" :)
Admito que não tenho jeitinho nenhum nesse equilíbrio entre demonstrar o amansado e o selvagem. Pela minha experiência, fiquei com a ideia que as mulheres pensam que eu estou amansado com um olhar e um sorriso; depois, um dia, levam uma bruta arranhadela (não por ser realmente bruta, mas por não estarem minimamente à espera), e ficam extremamente surpreendidas e magoadas. Bem, também eu tenho uma regra - se o assunto não me interessa para nada, exibo automaticamente o meu lado amansado; a vida é muito curta, e eu tenho mais com que me preocupar. Quando considero que o assunto é sério... bem, algumas "domadoras" descobrem que, afinal, ainda há vida no bicho - salvo seja ;)
"Quer dizer, se ela não se lança e não o procura nem demonstra abertura à idéia (não, não estou a falar de sexo, estou a falar de algo muito maior que isso), também não é o que quero."
Hum... parece que não sou o único a ter uma teoria tipo "bi-toque" :D Já não te lembras do que estou a falar? Vai ver a Newsletter Melga (vulgo, "o mail") de 2005-11-15.
"Essa é para mim uma grande questão. Se não há encantamento no princípio como é que ele vai surgir? É possível?"
Claro que é. Se, com o tempo, fores descobrindo afinidades com a pessoa, e se se forem revelando cada vez mais. Já me aconteceu duas vezes. Aliás, eu sou justamente o oposto de ti, então - não acredito no encantamente à primeira vista. Aliás, já nem acredito na tesão à primeira vista, quanto mais :D
"Eu acho que o meu amigo Llyrnion tem razão quando diz que não há altura certa, não há cedo demais, não há tarde demais. Não há que guardar as coisas e esperar pelo momento. O momento é agora! É para jogar a bola para a frente a aproveitar a vida. O que for, logo se saberá. Só gostava de conseguir colocar isto em prática. :-)"
Bem, sabe bem ler isto. Sim, estou a falar a sério. E já que me deste algum crédito, vou abusar e pedir um pouco mais, só para te dizer isto - a forma de pores isto em prática é não te preocupares com o assunto.
Tal como tu, também eu dou muito valor às letras, e vou buscar inspiração onde quer que a veja. Neste caso:
"If you start to feel like there's no time to waste
Baby try to let go
There's nothin' that strong, can't break your heart
Easy come easy go
And the only, only, only way to find it
Is if you're not diggin' too deep, though it's easier said than done
You've got to feel it in your blood
Play the game like you've already won" (Winger, "Easy Come, Easy Go")
A questão é simples, mas é fantástico como tão pouca gente consegue lidar com ela; eu tento, mas nem sempre consigo, admito. Se tivesse que traduzir o "Easy Come, Easy Go", utilizaria apenas uma palavra - desprendimento. Para pores isso em prática, basta deixares de pensar demasiado no assunto.
Um problema com que me defronto é que a maioria das pessoas não é assim, e vê este desprendimento como desinteresse por tudo o que me rodeia. Como me disseram uma vez, "Contigo está sempre tudo bem, não é?". Sim. No que depender de mim, comigo estará sempre tudo bem. Até já aprendi a levar tampas, e a estar tudo bem, logo ali no momento em que sou "tampado" :)
Por outro lado, não deixa de ser tristemente cómico ver essas mesmas pessoas a consumirem-se por coisas que são tão pequenas, quando colocadas em perspectiva. Com pessoal da nossa idade a morrer de repente, a torto e a direito, por dá cá aquela palha... achas que vale realmente a pena perder tempo com estas questões?
Sim, eu também o perco, e não estou a menosprezar ninguém por isso. Mas mesmo quando o faço, tenho consciência que estou a perder tempo com algo que não me deveria afectar. E, tal como costumo dizer, o tempo é o recurso mais valioso que temos. É o tempo que dedicamos às pessoas e às coisas que revelam o verdadeiro valor que lhes damos.
"Um pouco confuso, não é? Não é de admirar, eu sou mesmo assim"
E não somos todos? O que me mete mais confusão é justamente ver pessoas com tanto para serem felizes, com toda uma vida para aproveitar, e preferem consumir-se com problemas que muitas vezes nem conseguem sequer explicar. Mais uma vez, não estou a menosprezar estas pessoas. Mete-me confusão, é só.
Aproveitar a vida é simples. Mas tens que aceitar que o que estás a fazer poderá não te trazer nada. Aceitar que estás, em grande parte, a colocar a tua vida nas mãos do Destino, e que não há garantias. Aceitar que um dia, daqui a muitos anos, poderás ter que olhar para trás e dizer "Porque é que eu me deixei andar?".
"Aceitar" significa não te consumires a pensar no assunto; significa saberes que vai haver alturas em que a solidão vai apertar, e em que terás imensas dúvidas sobre tudo, e que isto é normal, e que passa - se passa rapidamente ou não, depende apenas de ti.
Mas, mais uma vez, sabes o que é mais irónico? Todas essas pessoas que não conseguem aceitar muito bem o desprendimento... as suas vidas têm exactamente as mesmas condicionantes. Não é por elas se matarem a pensar nisto e naquilo, com grandes preocupações sobre o futuro, e com grandes planos, teorias, e jogos sobre a melhor forma de lá chegar... não é por causa disto que essas pessoas conseguem evitar o Destino, ou sequer influenciá-lo.
Enfim, Dum loquimur fugerit invida aetas. Carpe diem quam minimum credula postero. Numa tradução (bastante) liberal - Enquanto estamos para aqui na conversa, o invejoso Tempo esgota-se. Aproveita o dia de hoje, e não coloques demasiada fé no dia que se lhe segue (retirado daqui).
7 Comments:
Olha, acho tudo tão, tão relativo, que nem me ocorre mais nada para comentar.
Sim, é verdade. Depende td das experiências de cd um.
Cm costumo dizer, são as minhas opiniões - I've got lots of them :)
Enfim, desde cd um se sinta bem consigo mesmo, o resto q se lixe.
Simplesmente acho q se uma pessoa dedicar demasiado tmp a pensar sobre o sentido da vida, talvez esteja na altura de fazer um "back off".
Enfim, curtir a vida, em vez de pensar mt sobre o sentido de mesma :)
Não julgo, que não pensar muito sobre o sentido da vida, signifique curtir a mesma.
Sim, o facto de não pensares sobre a vida não implica automaticamente q a estejas a curtir.
Mas pensar sobre a vida, tentar compreendê-la, tentar perceber cm deverás fazer as coisas (em vez de te limitares a fazê-las), com gds teorias sobre as consequências q terão determinadas acções (muitas vezes acompanhadas de uma outra frase q me deixa os cabelos em pé - "Eu já me conheço")... enfim, isto é um pouco do q chamo tentar "compreender o sentido da vida", e IME, o resultado mais frequente não é um maior conhecimento da vida ou de nós próprios, mas sim a racionalização do q quer q seja q nos esteja a passar pela cabeça na altura, e q, na maioria das vezes, tem a ver com evitar uma acção qq.
Podes crer que esse "já me conheço" é, por mim, muitas vezes utilizado. Na maior parte dos casos, quando envolve outras pessoas ou situações. Porque, sinceramente, nunca será de outra forma :D:D
Curtir a vida, aprendendo com os erros.
Llyr, o post do Schmeickel tem uma razão de ser... há certas etapas que temos de passar para depois podermos identificar o que é que elas afectam. Ele está numa fase em que sente (deu conta) que há uma altura para fazer tudo... é verdade, há. E só passando por essa fase é que compreendes que realmente há uma altura para fazeres as coisas, mas não adianta colocares o despertador a tocar 5 minutos antes, porque por mais que tentes "carregar no botão" na altura certa, podes falhar por 0,001 segundos e... ups... falhou. E é exactamente quando percebes que:
1- há uma altura para se fazerem as coisas e...
2- tens de a conseguir identificar (e agir) na altura certa, senão de nada te serve (já passou, agora aguenta).
que percebes a seguir que desenvolves "mecanismos de resposta à altura" :). Seja à altura certa seja à do evento em si!
Uma mulher que tu nunca viste, mas consideras interessante, mete conversa contigo no supermercado da esquina do sítio onde estás a passar férias... vais lá estar apenas mais dois dias. Ou sabes identificar que isto é uma oportunidade única de aprofundares o teu conhecimento desta mulher (entendam como quiserem), ou não ajes (simplesmente reajes) e, se não acontecer nada daquilo que gostarias que tivesse acontecido (e te aperceberes disso quando ela te virar as costas, pegar no saco das compras e txau), esperas poder encontrá-la no pouco tempo que te resta até terminares as férias e te meteres dali para fora. Claro que podes-te cruzar com ela no aeroporto (estação de comboios, terminal de bus, bomba de gasolina, etc), mas essa é uma nova oportunidade que pode, ou não vir a acontecer... entretanto a que tiveste no supermercado foi-se.
Nice post! Dos dois...
Hallo, Terrible :)
Sim, n faço tenções de criar atalhos nos processos dos outros. Cd um passa por aquilo q acha q tem q passar.
Qt ao exemplo q dás, da mulher interessante, é justamente aí q digo - don't dig too deep... ou, cm alguém disse em tempos, let it be; acontecerá o q tiver q acontecer, e n vale a pena um gj perder mt tempo a pensar no assunto.
Epa, cd um tem a sua experiência, mas comigo tem sido assim, nos vários tipos de relacionamentos q tenho tido, independentemente da intimidade dos mesmos - havendo interesse das duas partes, as coisas acontecem.
Qd n acontecem... epa, se calhar eu poderia ter demonstrado mais interesse, ou entusiasmo, ou whatever... se calhar, ela tb. Talvez... I don't know, and frankly, I don't care. Hj é um momento, amanhã será outro. O q realmente me importa é q, qd eu sentir q quero dar um passo em frente, n me deixar prender por dúvidas e medos.
Um abraço!
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