O meu comentário :)
Epa, parece que estou a criar posts com mais frequência que o que esperava. Não vos quero deixar mal habituados, porque não sei se vou conseguir manter este ritmo. Enfim, enquanto der,...
Bem, isto é uma resposta ao seguinte post, e aos comentários que se seguiram. Então, porque é que está aqui e não lá, perguntam vocês? Porque, como comentário, é enorme. Portanto decidi - de forma perfeitamente arbitrária - colocá-lo aqui.
Patrícia, cara mia (nota para algum pessoal da VR - não é essa Patrícia),
Não sei muito bem o que dizer da tua conjugação de "medo de decepcionar" e "desempenho".
Se te referes ao facto de uma mulher aguentar em silêncio uma vida sexual insatisfatória, então não me parece lá muito boa ideia. Já somos todos suficientemente crescidinhos para aguentarmos umas verdades :)
Se, por outro lado, te referes à insegurança da mulher no seu desempenho, e o medo de poder estar a decepcionar o seu companheiro, então nem vale a pena perderes tempo a pensar nisso. Antes pelo contrário, deves puxar o assunto ASAP. Porquê? Porque a reacção dele será logo uma boa indicação para saberes se tens ali uma relação com potencial ou apenas uma quantas quecas, boas ou não. Sim, poderá fazer com que a relação termine mais rapidamente. Já falamos sobre isto daqui a uns parágrafos.
Quanto ao facto de as mulheres terem menos fantasias sexuais que os homens, talvez seja verdade, não sei. Supostamente, nós pensamos mais em sexo, e fantasiamos mais sobre o assunto. Aliás, basta ver que a maioria do público-alvo da pornografia continua a ser masculino. No outro dia perguntavam-me o que é que os homens vêm na pornografia. Falando por mim, é uma forma relativamente simples de ficar a conhecer coisas que nunca pensaria em experimentar (algumas das quais me despertaram a curiosidade, claro :) ); além disso, foi ao ver alguns desempenhos femininos que pude validar (através de uma amostra estatitica infinitamente superior à que conseguiria pelos meus próprios meios :) ) a minha opinião de que o corpo da mulher não é, nem de perto nem de longe, o mais importante para me encher as medidas.
Nota: No parágrafo acima, "pornografia" engloba todo e qualquer fenómeno que me agrade e que tenha um cariz minimamente sexual, desde o acto propriamente dito, até uma mulher completamente vestida a falar daquilo que a excita. Sim, eu sei que é uma definição demasiado abrangente, mas é o meu lado feminino a falar; afinal, para uma mulher, "pornografia" é todo e qualquer fenómeno que não lhe agrade e que tenha um cariz minimamente sexual, portanto... :)
De qualquer forma, uma boa maneira para uma mulher começar o processo de abertura é justamente a melhor forma de tentar resolver o tal problema da vida sexual insatisfatória - mostrar ao homem o que a faz vibrar (sim, com recurso a acessórios vibratórios, se for o caso :) ). Eu aprendi - e continuo a aprender - aquilo de que gosto (e que não se centra exclusivamente no nosso mui óbvio "Ponto G" ;D) e não fujo a fazer a minha apresentaçãozita (sem PowerPoints, pls :) ), conduzindo a mulher pelo meu corpo, e tentando explicar o que sinto. Não é fácil, até porque às vezes não há palavras, mas é divertido.
Tens alguma razão quando dizes que se tivéssemos a frontalidade para dizer o que sentimos, as relações acabariam mais rapidamente. O que não seria um drama por aí além, IMHO. Em primeiro lugar, porque nada dura para sempre. Em segundo, porque quanto mais tempo passas numa relação em que não te sentes satisfeita, menos tempo procuras a relação que te possa satisfazer. E essa parece-me ser o grande drama da condição feminina - o "receio" (à falta de palavra melhor) da procura.
Não percebi ainda se o problema é o medo da rejeição, ou se são os "rótulos" que ainda se colocam à mulher que vai experimentando até encontrar o homem que procurava (ironicamente, os rótulos mais preversos têm origem nas outras mulheres, mas enfim, isso é mais uma questão que vocês têm para resolver).
Quanto à primeira hipótese, (medo de rejeição), minhas caras, não faz sentido. Acho que já disse isto, mas repito-o quantas vezes forem precisas - a rejeição não é o bicho-papão que anunciam por ai. Sim, sei do que falo porque eu também pensava o mesmo.
Quanto à segunda (os rótulos)... bem, por muito que digamos o contrário, importamo-nos sempre um pouco com a ideia que os outros fazem de nós. Deixo apenas um pergunta - esses "outros", que contribuição dão para a nossa felicidade? Quero dizer, para além de nos poderem impedir de a perseguir?
Bem, está na hora de ir para a ginástica. Até logo.
Bem, isto é uma resposta ao seguinte post, e aos comentários que se seguiram. Então, porque é que está aqui e não lá, perguntam vocês? Porque, como comentário, é enorme. Portanto decidi - de forma perfeitamente arbitrária - colocá-lo aqui.
Patrícia, cara mia (nota para algum pessoal da VR - não é essa Patrícia),
Não sei muito bem o que dizer da tua conjugação de "medo de decepcionar" e "desempenho".
Se te referes ao facto de uma mulher aguentar em silêncio uma vida sexual insatisfatória, então não me parece lá muito boa ideia. Já somos todos suficientemente crescidinhos para aguentarmos umas verdades :)
Se, por outro lado, te referes à insegurança da mulher no seu desempenho, e o medo de poder estar a decepcionar o seu companheiro, então nem vale a pena perderes tempo a pensar nisso. Antes pelo contrário, deves puxar o assunto ASAP. Porquê? Porque a reacção dele será logo uma boa indicação para saberes se tens ali uma relação com potencial ou apenas uma quantas quecas, boas ou não. Sim, poderá fazer com que a relação termine mais rapidamente. Já falamos sobre isto daqui a uns parágrafos.
Quanto ao facto de as mulheres terem menos fantasias sexuais que os homens, talvez seja verdade, não sei. Supostamente, nós pensamos mais em sexo, e fantasiamos mais sobre o assunto. Aliás, basta ver que a maioria do público-alvo da pornografia continua a ser masculino. No outro dia perguntavam-me o que é que os homens vêm na pornografia. Falando por mim, é uma forma relativamente simples de ficar a conhecer coisas que nunca pensaria em experimentar (algumas das quais me despertaram a curiosidade, claro :) ); além disso, foi ao ver alguns desempenhos femininos que pude validar (através de uma amostra estatitica infinitamente superior à que conseguiria pelos meus próprios meios :) ) a minha opinião de que o corpo da mulher não é, nem de perto nem de longe, o mais importante para me encher as medidas.
Nota: No parágrafo acima, "pornografia" engloba todo e qualquer fenómeno que me agrade e que tenha um cariz minimamente sexual, desde o acto propriamente dito, até uma mulher completamente vestida a falar daquilo que a excita. Sim, eu sei que é uma definição demasiado abrangente, mas é o meu lado feminino a falar; afinal, para uma mulher, "pornografia" é todo e qualquer fenómeno que não lhe agrade e que tenha um cariz minimamente sexual, portanto... :)
De qualquer forma, uma boa maneira para uma mulher começar o processo de abertura é justamente a melhor forma de tentar resolver o tal problema da vida sexual insatisfatória - mostrar ao homem o que a faz vibrar (sim, com recurso a acessórios vibratórios, se for o caso :) ). Eu aprendi - e continuo a aprender - aquilo de que gosto (e que não se centra exclusivamente no nosso mui óbvio "Ponto G" ;D) e não fujo a fazer a minha apresentaçãozita (sem PowerPoints, pls :) ), conduzindo a mulher pelo meu corpo, e tentando explicar o que sinto. Não é fácil, até porque às vezes não há palavras, mas é divertido.
Tens alguma razão quando dizes que se tivéssemos a frontalidade para dizer o que sentimos, as relações acabariam mais rapidamente. O que não seria um drama por aí além, IMHO. Em primeiro lugar, porque nada dura para sempre. Em segundo, porque quanto mais tempo passas numa relação em que não te sentes satisfeita, menos tempo procuras a relação que te possa satisfazer. E essa parece-me ser o grande drama da condição feminina - o "receio" (à falta de palavra melhor) da procura.
Não percebi ainda se o problema é o medo da rejeição, ou se são os "rótulos" que ainda se colocam à mulher que vai experimentando até encontrar o homem que procurava (ironicamente, os rótulos mais preversos têm origem nas outras mulheres, mas enfim, isso é mais uma questão que vocês têm para resolver).
Quanto à primeira hipótese, (medo de rejeição), minhas caras, não faz sentido. Acho que já disse isto, mas repito-o quantas vezes forem precisas - a rejeição não é o bicho-papão que anunciam por ai. Sim, sei do que falo porque eu também pensava o mesmo.
Quanto à segunda (os rótulos)... bem, por muito que digamos o contrário, importamo-nos sempre um pouco com a ideia que os outros fazem de nós. Deixo apenas um pergunta - esses "outros", que contribuição dão para a nossa felicidade? Quero dizer, para além de nos poderem impedir de a perseguir?
Bem, está na hora de ir para a ginástica. Até logo.
9 Comments:
E o meu recomentário... ;)
"Se te referes ao facto de uma mulher aguentar em silêncio uma vida sexual insatisfatória"
Não, não me referia a isso. Nem mulheres nem homens deviam levar uma vida sexual infeliz em silêncio. Os casais deviam estabelecer um diálogo sincero em todos os momentos. Mas compreendo que nem sempre seja fácil dizer (e, especialmente, ouvir) "sabes, eu gosto muito de ti, mas... és um/a desajeitado/a e já estou a morrer de tédio!"...
"Se, por outro lado, te referes à insegurança da mulher no seu desempenho, e o medo de poder estar a decepcionar o seu companheiro"
Sim, era a isto que me referia. Como tu próprio reconheceste, nós temos tendência a ser inseguras. Mas também conheci homens com os mesmos receios, portanto... Penso que depende mais das pessoas que do género. Evidentemente que a melhor política é, again, a do diálogo, mas, mais uma vez, nem sempre a intimidade entre duas pessoas (quando uma pessoa conhece o corpo da outra do avesso) chega para conversar seriamente acerca da vida sexual de ambos.
"Quanto ao facto de as mulheres terem menos fantasias sexuais que os homens, talvez seja verdade, não sei. Supostamente, nós pensamos mais em sexo, e fantasiamos mais sobre o assunto."
Nem eu!!! Estava apenas a supor!! Mas não acho que vocês pensem mais em sexo do que nós. Como sempre, isso varia de pessoa para pessoa. Um tema tão abrangente, natural e apreciado como este, só pode gerar míriades de pensamentos, nos mais variados pensadores. :)
Sim, nós mulheres tecemos as críticas mais duras ao nosso género. Mas isto parece-me lógico. Penso que ninguém é tão duro e exigente comigo como eu mesma. Eu sou a principal interessada nas minhas evoluções (sempre no sentido de melhorar, hopefully...). Faz sentido, não faz?
Não me lembro se tinha mais alguma coisa para comentar... Mas já sabes como sou, acabo por cá tornar e opinar mais um bocado! ;)
Beijo!
P.S.: que tal a ginástica? Eu sou um caso perdido de faltas ao ginásio... :S
"sabes, eu gosto muito de ti, mas... és um/a desajeitado/a e já estou a morrer de tédio!"
Que horror!!! :) Que tal antes assim "Sabes, isso que me estás a fazer sabe mesmo bem. Bute inventar um bocado! Agora experimenta fazer o mesmo aqui mais ao lado, isso mesmo... nah, não é grande coisa... talvez mais do outro lado, isso, eeeeeehhhh! Ooh baby, é aí mesmo!!" ;D
There! Isn't that a lot better? And funnier, too?
Só fico com a ideia que as mulheres são mais inseguras porque é essa a ideia que ne transmitem. Não tenho nenhum dado estatístico para para isso.
Por outro lado, tenho a teoria - idiota - que os homens começaram a ficar mais inseguros à medida que começaram a prestar atenção ao seu lado feminino :)
Além disso, porquê "conversar seriamente"? Porque não começar por tentar conversar a brincar? É suposto ser divertido, e não uma competição, ou uma busca pelo Santo Graal, ou whatever.
O problema com as críticas não é o facto de uma mulher se criticar a si mesma. É o facto de ela criticar outra, por vezes de forma cruel, por essa outra estar a fazer aquilo que ela não tem coragem de fazer. Isso é que eu acho profundamente errado.
Quanto à ginástica, é fixe. O "problema" é que alguns dos "exercícios" são passos de dança, música latina. O tipo tem imenso jeito para aquilo, e tem um movimento fabuloso. Agora eu, ... enfim, lá vou fazendo ginástica :)
Volta quando quiseres. Tb não podes comentar td de uma vez, senão ficam os comentários maiores que os posts :)
:*
...sorry (vergonha, vergonha... vergonha...)...
Estava a brincar :)
Aceito, com a visão que aparentas ter do sexo e do amor (ou, pelo menos, da interpretação que eu faço :) ), que a primeira ideia que te venha à cabeça não seja a de levar a coisa para a brincadeira.
Uma das situações mais memoráveis pelas quais passei foi quando a minha parceira me começou a contar uma anedota... a meio do acto :D
É como te digo... tem de ser divertido. Só tenho pena de não me lembrar disso mais vezes...
Estás enganado apenas nesse ponto. Quando o à-vontade existe, rio-me, divirto-me, brinco. :) Mas tenho de me sentir segura, amada (comentário mais breve é impossível para mim! :D ).
OK, point taken :)
Eu admito que não preciso de ter um grau de intimidade mt grande para levar a coisa na brincadeira. Td depende do ambiente que se cria no acto.
Curtinho, curtinho :D
É difícil para muitas pessoas dialogar sobre sexo, quando foram ensinadas, ou pelo exemplo, ou pelo silêncio, que não se dialoga sobre sexo! Faz-se a coisa e não se fala mais nisso!
:-(
--
Quanto a ensinar o parceiro: 100% a favor, mas como em muitas outras coisas, existem pessoas que não são muito “ensináveis”.
Tens mt razão, HP, em ambas as firmações.
Mas, no q toca a 2ª, não sabes se a pessoa é ou não "ensinável" sem experimentares.
"... não sabes se a pessoa é ou não "ensinável" sem experimentares. ..."
Claro!
:-)
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