13 Músicas - Parte V
Antes de continuarmos com a lista de músicas, apenas uma palavra de apreço para a nova campanha publicitária da Impetus, por terem tido a decência de não retirar os mamilos da rapariga por artes de Photoshop :)
Quanto à lista...
9. Queensryche - "Someone Else?"
Outra banda com presença obrigatória nesta lista. Esta música não é representativa do seu estilo, que passou por várias fases - a minha preferida hoje em dia (nem sempre foi assim) é a mais psicadélica.
Nesta música, temos apenas um piano e a voz fabulosa do Geoff Tate, numa prestação de dar arrepios na espinha. Mais uma vez, é a letra que completa este quadro de excelência:
"I know now who I am, if only for a while
I recognize the changes
I feel like I did before the magic wore thin
And the baptism of stains began
From where I stand at the crossroads edge,
There's a path leading out to sea.
And from somewhere deep in my mind,
Sirens sing out loud
Songs of doubt
As only they know how.
But one glance back reminds, and I see,
Someone else, not me"
Há alturas em que, de facto, conseguimos - por breves momentos - estar satisfeitos com aquilo que somos. É quase um regresso a uma altura em que éramos mais jovens, mais inocentes. Sentiamo-nos bem com aquilo que éramos porque ainda não havíamos passado por nenhuma experiência que nos demonstrasse as falhas patentes nessa nossa identidade.
Com o tempo, aprendemos a passar por este ponto várias vezes, o ponto de equilíbrio; e, ainda mais importante, aprendemos que nada dura para sempre, nem mesmo a nossa permanência neste ponto.
Outra coisa que aprendemos é que há decisões em que, seja qual for a escolha que fizermos, havemos sempre de perder algo, de deixar algo para trás. Quantas vezes dei por mim com uma decisão complicada para tomar, e a ouvir as malditas sereias a assegurarem-me que, qualquer que fosse o caminho que tomasse, haveria de me arrepender. Só o tempo dirá se aquilo que escolhemos compensa a perda daquilo que abandonámos.
E só o tempo pode atenuar a dor que teima em consumir-nos quando nos apercebemos que a decisão foi um erro.
10. Chris De Burgh - "Spanish Train"
Para quem só conhece este senhor do "Lady In Red", a única coisa que vos digo é que estão a perder o trabalho de um excelente contador de histórias.
A sua carreira discográfica teve início em 1975, e em 1976 saiu o álbum "Spanish Train And Other Stories", cuja música inicial é este "Spanish Train". A história (cada música deste álbum é uma história) relata o jogo de poker entre Deus e o Diabo, no qual as apostas são feitas em almas.
A orquestração é fabulosa, e dá uma dinâmica espectacular à música, servindo de base para a variação de tensão no relato. A única coisa que desilude um pouco é o refrão, principalmente o segundo, logo após a cartada vencedora de Satanás (que faz batota, claro) - um momento apoteótico com a orquestra em pleno esplendor, seguido de um refrão com guitarra/baixo/bateria que mais parece um anti-climax. Falta-lhe volume, falta-lhe pujança, falta-lhe garra. A voz está lá, mas o instrumental... não.
De qualquer forma, é uma excelente música, que ilustra bem a qualidade do trabalho que Chris de Burgh fez entre 75 e 86. O álbum de 88, "Flying Colors", tem duas músicas muito boas ("The Risen Lord" e "The Last Time I Cried"), mas ficou muito aquém do que ele já havia feito.
Mais uma vez - se só conhecem o "Lady In Red", experimentem ouvir outras coisas dele, principalmente dos álbuns até 86.
Quanto à lista...
9. Queensryche - "Someone Else?"
Outra banda com presença obrigatória nesta lista. Esta música não é representativa do seu estilo, que passou por várias fases - a minha preferida hoje em dia (nem sempre foi assim) é a mais psicadélica.
Nesta música, temos apenas um piano e a voz fabulosa do Geoff Tate, numa prestação de dar arrepios na espinha. Mais uma vez, é a letra que completa este quadro de excelência:
"I know now who I am, if only for a while
I recognize the changes
I feel like I did before the magic wore thin
And the baptism of stains began
From where I stand at the crossroads edge,
There's a path leading out to sea.
And from somewhere deep in my mind,
Sirens sing out loud
Songs of doubt
As only they know how.
But one glance back reminds, and I see,
Someone else, not me"
Há alturas em que, de facto, conseguimos - por breves momentos - estar satisfeitos com aquilo que somos. É quase um regresso a uma altura em que éramos mais jovens, mais inocentes. Sentiamo-nos bem com aquilo que éramos porque ainda não havíamos passado por nenhuma experiência que nos demonstrasse as falhas patentes nessa nossa identidade.
Com o tempo, aprendemos a passar por este ponto várias vezes, o ponto de equilíbrio; e, ainda mais importante, aprendemos que nada dura para sempre, nem mesmo a nossa permanência neste ponto.
Outra coisa que aprendemos é que há decisões em que, seja qual for a escolha que fizermos, havemos sempre de perder algo, de deixar algo para trás. Quantas vezes dei por mim com uma decisão complicada para tomar, e a ouvir as malditas sereias a assegurarem-me que, qualquer que fosse o caminho que tomasse, haveria de me arrepender. Só o tempo dirá se aquilo que escolhemos compensa a perda daquilo que abandonámos.
E só o tempo pode atenuar a dor que teima em consumir-nos quando nos apercebemos que a decisão foi um erro.
10. Chris De Burgh - "Spanish Train"
Para quem só conhece este senhor do "Lady In Red", a única coisa que vos digo é que estão a perder o trabalho de um excelente contador de histórias.
A sua carreira discográfica teve início em 1975, e em 1976 saiu o álbum "Spanish Train And Other Stories", cuja música inicial é este "Spanish Train". A história (cada música deste álbum é uma história) relata o jogo de poker entre Deus e o Diabo, no qual as apostas são feitas em almas.
A orquestração é fabulosa, e dá uma dinâmica espectacular à música, servindo de base para a variação de tensão no relato. A única coisa que desilude um pouco é o refrão, principalmente o segundo, logo após a cartada vencedora de Satanás (que faz batota, claro) - um momento apoteótico com a orquestra em pleno esplendor, seguido de um refrão com guitarra/baixo/bateria que mais parece um anti-climax. Falta-lhe volume, falta-lhe pujança, falta-lhe garra. A voz está lá, mas o instrumental... não.
De qualquer forma, é uma excelente música, que ilustra bem a qualidade do trabalho que Chris de Burgh fez entre 75 e 86. O álbum de 88, "Flying Colors", tem duas músicas muito boas ("The Risen Lord" e "The Last Time I Cried"), mas ficou muito aquém do que ele já havia feito.
Mais uma vez - se só conhecem o "Lady In Red", experimentem ouvir outras coisas dele, principalmente dos álbuns até 86.
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