Viagem Medieval - Parte III
Parte III... e última. Vá, respirem de alívio :)
Íamos, então, no meio do caos... a sorte é que, à medida q nos afastámos da feira, o caos desapareceu.
O Davide voltou a surpreender-nos. Quando já estávamos todos cheios que nem texugos, e ninguém conseguia comer mais nada, o Davide ainda foi comprar umas coisas parecidas com farturas, cujo nome me escapa de momento. E foi bastante divertido vê-lo a convencer o Jorge a comer.
Bem, de regresso a Gaia. Para mantermos a tradição, enganámo-nos no caminho. Em vez de irmos pela A1, fomos por uma estrada nacional, que mais parecia um caminho de cabras nacional. Mas lá chegámos, ao som dos Village People e dos ABBA, e de muitos hinos Disco. Tudo para o nosso condutor não adormecesse, claro.
Ao chegarmos, aterrámos de imediato, que o Domingo não ia ser nada fácil. Para já, não iríamos andar muito menos do haviámos andado no Sábado; além disso, tínhamos já o cansaço acumulado; e depois, sendo Domingo, além daquele sentimento de que se aproxima mais uma Segunda-feira que dá início a uma semama de trabalho, tínhamos também a despedida e a viagem de regresso.
Logo ao acordar, foi vítima de um truque infame (hã, Jorge estás a ver? Infame!!! :) ) para me retirarem preciosos minutos de sono, levando-me a acreditar que eu era o último a levantar-me, quando na realidade... não o era. Enfim, depois vieram com desculpas que eu sou muito lento, e que levei muito tempo, e tal. É curioso que toda a gente inventa a mesma desculpa. É tão complicado ser o único a marchar com o passo certo... :)
Ao pequeno-almoço, deparei-me com uma teoria inovadora no campo da nutrição - aparentemente, se uma pessoa se encher que nem um texugo ao jantar, depois o que deve fazer é comer muito pouco no pequeno-almoço do dia seguinte. Felizmente não tenho necessidade de seguir teorias destas, e comi até me fartar.
Fizémos o check-out, e seguimos para a Feira. Como íamos sair mais cedo (e bem mais carregados, pois ia ser o dia das compras), decidimos colocar o carro num parque mais próximo. Por motivos económicos, acabámos por o colocar ao pé de um parque mais próximo.
Quando chegámos, estava na hora ideal para irmos almoçar, mas ninguém estava com fome. Assim, fomos ver com mais atenção o parque onde estava instalada a feira. Gostei muito, com todo aquele arvoredo, e as mesas para as merendas. É um local muito agradável, mesmo sem Feira. Principalmente para quem, como eu, adora verde. Trouxe-me novamente à memória a Áustria e a Baviera.
Fomos ver com mais atenção as aves. Quando lá chegámos, um dos abutres estava a apanhar sol, com as asas todas abertas. O raio do bicho era enorme! Era uma visão espectacular! Pouco tempo depois, o tratador soltou um pássaro (parecia um falcão) e esteve a exercitá-lo, e a dar-lhe de comer. Acabámos por ter direito a uma espécie de mini-espectáculo. Quando descemos, para ir almoçar, estava ele no meio do pessoal a lançar o falcão em voo para as árvores. Muitas vezes, ele nem precisava de o chamar - o falcão lançava-se direito a ele, aterrando-lhe na mão.
O almoço foi menos caótico que o jantar do dia anterior, mas tivémos que enfrentar novamente a fila. Fui atraído por um restaurante que anunciava Javali com Castanhas, mas afinal isso seria apenas para o jantar. Publicidade enganosa, não é? O almoço levou imenso tempo - foi o sítio mais desorganizado onde comemos. A seguir, era suposto irmos numa viagem ao Bosque Encantado, mas, por "motivos técnicos", no Domingo essa animação foi cancelada. Bem, fica para outra altura, mas fiquei curioso sobre quais seriam os "motivos técnicos".
Acabámos por aproveitar para ir para as lutas medievais. Tive um duelo intenso com o Jorge, em cima de um tronco, com uns "cajados almofadados", algo do estilo Robin Hood vs. João Pequeno. Aprendi que quem joga à defesa, safa-se. Mas como eu detesto jogar assim, levei porrada de meia-noite. Só o consegui deitar abaixo uma vez :)
Por fim, só nos restava uma actividade - compras!!!! Antes disso, ainda demos mais uma vista de olhos pelo terreiro ao pé da Piscina, onde vimos alguns exemplos de construções da altura. Gostei do pormenor das tábuas fixas de forma a que a água da chuva não escorresse para dentro de casa.
E lá fomos nós. Atacados pela febre do consumo, fomos cada um para o seu lado. Já só nos voltámos a encontrar a meio, quando nos apercebemos que teríamos que estar unidos frente à adversidade :) A primeira coisa que comprei foi um licor de mirtilo. Deram-mo num saco de pano, todo xpto, e pensei "nice". Mal sabia eu quão nice aquilo realmente era. A seguir, fui comprar um licor cujo nome me conquistou - "Licor Levanta o Pau". E aí, a adversidade revelou-se em todo o seu esplendor - a organização não permitia sacos de plástico!!!!!
Como é isto possível???!!! Deram-me o licor num saco de papel, que não tinha a mínima hipótese de aguentar o peso da garrafa. Bem, comecei a fazer contas à vida, e tive que reduzir a minha lista de compras, porque não haveria mãos para trazer tudo. Enfim, pelo me disseram, a Feira tem vindo a evoluir de ano para ano. Esperemos que este seja um aspecto em que possa evoluir também. Por mim, para o ano trago sacos de casa.
Bem, com uma lista de compras reduzida, trouxe um chouriço picante, um queijo apimentado, uma garrafa de hidromel e uma de licor dos Imladris; era impossível resistir a algo anunciado como "Licor dos Elfos" :)
A coisa começava a ficar complicada. Mesmo com a lista reduzida, havia mais algumas coisas para trazer, e já não haviam mãos disponíveis. Até que, no stand onde ia comprar alguns condimentos, fizémos uma descoberta salvadora - vendiam sacos de pano. Ainda comprei mais umas compotas e os bolos típicos locais, e pronto! Chega de compras!
Na altura em que estávamos para nos virmos embora, reparámos que o cortejo ia ter início daí a pouco, e pensámos "Por que não ficar por aqui?". E assim foi. O cortejo foi bem giro, e valeu a pena termos ficado à espera, mas tive uma certa pena daquele pessoal, a subir até ao Castelo com aquele calor, alguns a dançar e a fazer acobracias, outros vestidos com armadura e chain mail, outros com fatos que pareciam quentíssimos...
Por fim, a muito custo, lá nos convencemos que estava na altura de regressarmos. Com o decorrer da tarde, o caos estava novamente instalado. No entanto, não tivemos problemas em chegar ao carro.
Ao passarmos pela tenda onde estavam as moças a dançar a Dança do Ventre, reparei que uma delas tinha um véu. Ora, o véu era algo que eu já tinha prometido a uma amiga, mas na FIA deste ano, nenhum dos esgípcios me conseguia perceber. Estive mesmo para parar e ir lá comprar um, mas ia carregado com os sacos, estava a começar realmente a acusar o cansaço, e pensei "Se o Destino me atirou com o véu uma vez, há-de fazê-lo novamente"; portanto, ficou para uma próxima oportunidade.
A viagem de volta foi descansada, tendo-se instalado o "feeling de final de Domingo", que anuncia o final do weekend e o aproximar inevitável de mais uma semana de trabalho. Apesar de tudo, o ensaio com as ovejas, os Doodahs e afins compensou - já estávamos todos sincronizados com os hinos da nossa viagem. Estávamos na dúvida se jantaríamos pelo caminho ou já em Lisboa, mas acabámos por parar numa estação de serviço.
Enfim... cheguei a casa de rastos, mas pronto para outra. Foi um weekend fabuloso. Obrigado à Patrícia pela ideia; à organização, pelo trabalho que desenvolveram; e à Cristina, ao Davide, e ao Jorge, por - mais uma vez - terem sido uma companhia espectacular.
Íamos, então, no meio do caos... a sorte é que, à medida q nos afastámos da feira, o caos desapareceu.
O Davide voltou a surpreender-nos. Quando já estávamos todos cheios que nem texugos, e ninguém conseguia comer mais nada, o Davide ainda foi comprar umas coisas parecidas com farturas, cujo nome me escapa de momento. E foi bastante divertido vê-lo a convencer o Jorge a comer.
Bem, de regresso a Gaia. Para mantermos a tradição, enganámo-nos no caminho. Em vez de irmos pela A1, fomos por uma estrada nacional, que mais parecia um caminho de cabras nacional. Mas lá chegámos, ao som dos Village People e dos ABBA, e de muitos hinos Disco. Tudo para o nosso condutor não adormecesse, claro.
Ao chegarmos, aterrámos de imediato, que o Domingo não ia ser nada fácil. Para já, não iríamos andar muito menos do haviámos andado no Sábado; além disso, tínhamos já o cansaço acumulado; e depois, sendo Domingo, além daquele sentimento de que se aproxima mais uma Segunda-feira que dá início a uma semama de trabalho, tínhamos também a despedida e a viagem de regresso.
Logo ao acordar, foi vítima de um truque infame (hã, Jorge estás a ver? Infame!!! :) ) para me retirarem preciosos minutos de sono, levando-me a acreditar que eu era o último a levantar-me, quando na realidade... não o era. Enfim, depois vieram com desculpas que eu sou muito lento, e que levei muito tempo, e tal. É curioso que toda a gente inventa a mesma desculpa. É tão complicado ser o único a marchar com o passo certo... :)
Ao pequeno-almoço, deparei-me com uma teoria inovadora no campo da nutrição - aparentemente, se uma pessoa se encher que nem um texugo ao jantar, depois o que deve fazer é comer muito pouco no pequeno-almoço do dia seguinte. Felizmente não tenho necessidade de seguir teorias destas, e comi até me fartar.
Fizémos o check-out, e seguimos para a Feira. Como íamos sair mais cedo (e bem mais carregados, pois ia ser o dia das compras), decidimos colocar o carro num parque mais próximo. Por motivos económicos, acabámos por o colocar ao pé de um parque mais próximo.
Quando chegámos, estava na hora ideal para irmos almoçar, mas ninguém estava com fome. Assim, fomos ver com mais atenção o parque onde estava instalada a feira. Gostei muito, com todo aquele arvoredo, e as mesas para as merendas. É um local muito agradável, mesmo sem Feira. Principalmente para quem, como eu, adora verde. Trouxe-me novamente à memória a Áustria e a Baviera.
Fomos ver com mais atenção as aves. Quando lá chegámos, um dos abutres estava a apanhar sol, com as asas todas abertas. O raio do bicho era enorme! Era uma visão espectacular! Pouco tempo depois, o tratador soltou um pássaro (parecia um falcão) e esteve a exercitá-lo, e a dar-lhe de comer. Acabámos por ter direito a uma espécie de mini-espectáculo. Quando descemos, para ir almoçar, estava ele no meio do pessoal a lançar o falcão em voo para as árvores. Muitas vezes, ele nem precisava de o chamar - o falcão lançava-se direito a ele, aterrando-lhe na mão.
O almoço foi menos caótico que o jantar do dia anterior, mas tivémos que enfrentar novamente a fila. Fui atraído por um restaurante que anunciava Javali com Castanhas, mas afinal isso seria apenas para o jantar. Publicidade enganosa, não é? O almoço levou imenso tempo - foi o sítio mais desorganizado onde comemos. A seguir, era suposto irmos numa viagem ao Bosque Encantado, mas, por "motivos técnicos", no Domingo essa animação foi cancelada. Bem, fica para outra altura, mas fiquei curioso sobre quais seriam os "motivos técnicos".
Acabámos por aproveitar para ir para as lutas medievais. Tive um duelo intenso com o Jorge, em cima de um tronco, com uns "cajados almofadados", algo do estilo Robin Hood vs. João Pequeno. Aprendi que quem joga à defesa, safa-se. Mas como eu detesto jogar assim, levei porrada de meia-noite. Só o consegui deitar abaixo uma vez :)
Por fim, só nos restava uma actividade - compras!!!! Antes disso, ainda demos mais uma vista de olhos pelo terreiro ao pé da Piscina, onde vimos alguns exemplos de construções da altura. Gostei do pormenor das tábuas fixas de forma a que a água da chuva não escorresse para dentro de casa.
E lá fomos nós. Atacados pela febre do consumo, fomos cada um para o seu lado. Já só nos voltámos a encontrar a meio, quando nos apercebemos que teríamos que estar unidos frente à adversidade :) A primeira coisa que comprei foi um licor de mirtilo. Deram-mo num saco de pano, todo xpto, e pensei "nice". Mal sabia eu quão nice aquilo realmente era. A seguir, fui comprar um licor cujo nome me conquistou - "Licor Levanta o Pau". E aí, a adversidade revelou-se em todo o seu esplendor - a organização não permitia sacos de plástico!!!!!
Como é isto possível???!!! Deram-me o licor num saco de papel, que não tinha a mínima hipótese de aguentar o peso da garrafa. Bem, comecei a fazer contas à vida, e tive que reduzir a minha lista de compras, porque não haveria mãos para trazer tudo. Enfim, pelo me disseram, a Feira tem vindo a evoluir de ano para ano. Esperemos que este seja um aspecto em que possa evoluir também. Por mim, para o ano trago sacos de casa.
Bem, com uma lista de compras reduzida, trouxe um chouriço picante, um queijo apimentado, uma garrafa de hidromel e uma de licor dos Imladris; era impossível resistir a algo anunciado como "Licor dos Elfos" :)
A coisa começava a ficar complicada. Mesmo com a lista reduzida, havia mais algumas coisas para trazer, e já não haviam mãos disponíveis. Até que, no stand onde ia comprar alguns condimentos, fizémos uma descoberta salvadora - vendiam sacos de pano. Ainda comprei mais umas compotas e os bolos típicos locais, e pronto! Chega de compras!
Na altura em que estávamos para nos virmos embora, reparámos que o cortejo ia ter início daí a pouco, e pensámos "Por que não ficar por aqui?". E assim foi. O cortejo foi bem giro, e valeu a pena termos ficado à espera, mas tive uma certa pena daquele pessoal, a subir até ao Castelo com aquele calor, alguns a dançar e a fazer acobracias, outros vestidos com armadura e chain mail, outros com fatos que pareciam quentíssimos...
Por fim, a muito custo, lá nos convencemos que estava na altura de regressarmos. Com o decorrer da tarde, o caos estava novamente instalado. No entanto, não tivemos problemas em chegar ao carro.
Ao passarmos pela tenda onde estavam as moças a dançar a Dança do Ventre, reparei que uma delas tinha um véu. Ora, o véu era algo que eu já tinha prometido a uma amiga, mas na FIA deste ano, nenhum dos esgípcios me conseguia perceber. Estive mesmo para parar e ir lá comprar um, mas ia carregado com os sacos, estava a começar realmente a acusar o cansaço, e pensei "Se o Destino me atirou com o véu uma vez, há-de fazê-lo novamente"; portanto, ficou para uma próxima oportunidade.
A viagem de volta foi descansada, tendo-se instalado o "feeling de final de Domingo", que anuncia o final do weekend e o aproximar inevitável de mais uma semana de trabalho. Apesar de tudo, o ensaio com as ovejas, os Doodahs e afins compensou - já estávamos todos sincronizados com os hinos da nossa viagem. Estávamos na dúvida se jantaríamos pelo caminho ou já em Lisboa, mas acabámos por parar numa estação de serviço.
Enfim... cheguei a casa de rastos, mas pronto para outra. Foi um weekend fabuloso. Obrigado à Patrícia pela ideia; à organização, pelo trabalho que desenvolveram; e à Cristina, ao Davide, e ao Jorge, por - mais uma vez - terem sido uma companhia espectacular.
4 Comments:
Eram churros!!!
Era isso mesmo - um saquito de churros, q o Davide dividiu (quase à força) com o Jorge :D
Bigado :)
:*
De nada! :) E no próximo ano, espero estar mais tempo com vocês! Ainda bem que gostaram. :) De facto, se o dinheiro abundasse, havia lá prendas fantásticas para agradar a gregos e troianos...
Beijo!
P.S.: já posso enviar os mms? Também posso enviar para a Niko, que ela tem interesse neles. :)
Sim, já falámos em tentar meter uns diazitos de férias pa o ano, pa aproveitar melhor a Feira.
Qt aos MMSs, eu depois digo-te qq coisa. N sei se ela tem o tlm configurado pa isso.
:*
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