terça-feira, agosto 01, 2006

Viagem Medieval - Parte I

OK, I'm back. Sort of... ainda ando a recuperar.

Aqui fica um pouco do weekend passado.

Sexta-Feira, A Partida... e a chegada

Partimos na sexta-feira. Atrasados, como é normal neste nosso rectângulo.

Contornámos o RALIS, prontos para entrar na A1 e... Aaaaaahhhhhhh!!!!!!! Era uma fila que pareciam duas!!!!!!

OK. Felizmente, a Cristina estava no seu território - "Isto deve ser o caos para a P. V. da Gama. Foge daqui, entra na 2ª Circular e volta a sair. Vamos para a Praça José Queirós". Dito e feito, aí fomos nós. Só que... Aaaaaahhhhhhh!!!!!!! Trânsito que nunca mais acabava!!!! Era novamente a P. V. da Gama. Ráispartam esta carneirada sem imaginação que vai toda para o Algarve nesta altura! O país não é só o Algarve, sabiam?

Bem, e agora? "Think, think"; "No, you think, think". Sai para o Parque das Nações. OK, e agora? Temos que entrar no viaduto, mas estamos no sentido contrário. Temos que ir dar ao IC2. Então, espera... sim, este já não é o meu território, uma vez que o abandonei há quase dois anos, mas ainda me lembro de algumas coisas. Então, e se formos na direcção do CC V. Gama, virarmos à esquerda, e seguirmos tudo até ao fim? Não vamos dar ao IC2?

Foi exactamente isso que fizémos, e fintámos a carneirada que entupia os acessos à A1, na sua ânsia de chegar à P. V. da Gama. E metemo-nos a caminho.

Bem, e agora? Agora corria tudo bem. Até que... fomos apanhando alguns acidentes, e o ritmo ia baixando. Até que o Jorge, o nosso condutor, começou a ficar ensonado. Apesar da conversa, até porque ele não estava a participar muito. Achámos melhor trocar o CD. Eu tinha-me oferecido para levar Rammstein, mas ninguém me deixou. Tinha posto New Age (vulgo, "música de elevador"), mas a coisa não estava a correr bem. E o pior era que só tinha ali mais dois CDs. Os outros estavam todos na mala. Sendo que um deles era ainda mais calmo, decidi colocar o terceiro, sem saber muito bem o que continha.

Quando ouvi os primeiros acordes do "Victim of Love" dos Whitesnake, senti-me logo aliviado. Não é que Whitesnake, Def Leppard e Quiet Riot sejam um substituto de Rammstein, mas sempre ajudam.

Parámos em Pombal. Encontrei uma amiga, que ia para um casamento (a vida é cheia destas coisas - coincidências... e casamentos também :) ), Antes de retomarmos o caminho, lá saquei os outros CDs da mala. Como não tinha Rammstein, coloquei um que fiz com música espanhola e árabe. It served the purpose. A cada música que começava, o Jorge passava-se, o que o mantinha acordado. Quando começou o "Solo se vive una vez", ele até cantou, e tudo! :)

Problema resolvido. Começámos a aproximar-nos do Porto (o nosso hotel era em Gaia). Bem, o CD acabou. E agora? Epa, toca a pôr o dos martelinhos. Abre com uma dance music árabe, para logo de seguida entrar nesse glorioso hit "Esa Oveja No Es Mia", do grande artista "Pedro y Sus Ovejas". Mééééééééééé!!!!! Prrrrrrá-pá-pá! Foi um sucesso! O problema do sono ficou resolvido automaticamente.

Depois, perdemo-nos. E perdemo-nos outra vez. E outra vez. E ainda mais uma vez. E, por fim, ainda mais vez. Até que lá chegámos ao hotel, após termos cruzado a Ponte da Arrábida umas 2 ou 3 vezes. Só vos digo uma coisa - a malta diz que Lisboa tem CCs que não acabam mais, mas o Porto não lhe fica atrás...

Bem, já no hotel, sem cartas (o nosso desporto predileto nestas saídas), o que fazer? Decidi combinar o dia seguinte. Liguei para a Patrícia. Or so i thought. Desculpa, Mónica, mas o sono era tanto que acabei por ligar para ti. Finalmente, consegui ligar para a Patrícia, que me jurou a pés juntos, com uma bela voz de sono, que não, que eu não a tinha acordado.

Bem, combinámos encontrar-nos na Feira, no dia seguinte. E lá fomos dormir.

2. Sábado, Contacto.
Acordámos cedo, tomámos o pequeno-almoço no hotel, e lá fomos nós para a Feira.

O CD ainda era o mesmo. Voltámos às ovejas, e prosseguimos com o Doodah e o Cotton-Eyed Joe. Entre relinchos, cacarejos, mugidos, oink-oinks e outros sons campestres, aquele carro mais parecia uma quinta. Ah, e Doodahs, claro.

Chegados à Feira, onde estacionar? Incomodámos novamente a nossa guia, que me jurou novamente a pés juntos, com uma outra bela voz de sono, que eu não a tinha acordado, e lá me indicou que o melhor era o Parque 1. Este encontrava-se ainda fechado, mas deixámos o carro num lugar mesmo lá ao pé.

Antes de seguirmos para a Feira, ainda vimos um pequeno evento realizado num stand da Ford, com montes de bicicletas de ginásio. Aquilo parecia dedicado a uma bebida energética chamada "XES". Vá lá, não lhe chamarem "Argaiv" já não foi mau.

Finalmente, seguimos para a Feira. Uma vez lá chegados, vimos que estava quase tudo fechado. Se bem me lembro, ainda nem era meio-dia. Demos uma pequena volta pela Feira, e depois demos uma grande volta para ir levantar dinheiro. Nessa altura, vimos um mini-cortejo, com nobres, cavaleiros, até um cão os seguia. Voltanto ao dinheiro... descobri que Santa Maria da Feira tem uma espécie de Centro Financeiro, onde se encontram os bancos quase todos; inclusivé dois BES no mesmo quarteirão. Imagino que o Ricardito esteja em pulgas para fechar um deles.

No meio disso tudo, vimos os stands ao pé do Posto de Turismo (que tinha uns ovos de dragão espectaculares) e regressámos ao terreno ao pé da Igreja. Démos mais uma volta, na qual nos começámos a aperceber que íamos trazer muita comida e bebida, e fomos almoçar. Aproveitei para comer javali no espeto. Bem, talvez aquilo fosse um porco chamado "Javali", não sei. Admito a minha ignorãncia no que toca à gloriosa arte da nomenclatura suína. De qualquer forma, estava muito bom, que era o que interessava.

To be continued...

6 Comments:

Blogger Niko said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

09:24  
Blogger Niko said...

Passamos 4 vezes por cima da ponte da Arrábida. :P
Mais duas vezes e acho que me tinha atirado de lá de cima,
para não falar do tema do fio dental (historia protagonizada pelo nosso amigo Jorge), do pijama (Paulo), do casaco (Cristina) e das cartas (Davide).

09:28  
Blogger Motonauta said...

E em vez de substituir o CD, que tal substituir o condutor? Ou esta hipótese nem pode ser colocada?

E um Ford Focus, máquina recente, e não tem GPS? Um GPS é um bom investimento. A não ser que não haja dinheiro...

13:59  
Blogger Llyrnion said...

Hallo, Niko :)

Boa, já n me lembrava dessas histórias! Estas cabeças já n são o q eram. Vou incorporá-las no próximo "episódio" (as histórias, e n as cabeças :D ).

Bigado :)

10:03  
Blogger Llyrnion said...

Hallo, Motonauta :)

Epa, o condutor deve ter um motivo qq pa n confiar a condução aos outros. Talvez seja um motivo religioso, do tipo:

Pois agora vos digo que nunca deis a conduzir vossa viatura a outrém, pois que isso resultará certamente em mt pânico e ranger de dentes... e mts gritos de "Ai, o meu pobre carrinho!" e "N faças as merdas das curvas assim tão depressa!!!!!". Pois q o Senhor assim o disse, na Festa do Camponês do Monte Abriim, onde o vinho fluiu cm as cataratas de um qq lugar de um continente do hemisfério Norte ainda não descoberto, e q um dia ficarão na fronteira entre dois países.

GPS??? Fuck! Então ainda era pior. Pa já, estava td em obras. Era só "desvio pa aqui", "desvio pa ali".

E depois, aquelas pérolas do tipo "Prepare-se pa encostar á direita daqui a 69.13 metros"; seguido de "prepare-se pa encostar à direita daqui a 13.69 metros"; inevitavelmente seguido de "Você devia ter-se encostado à direita há 7.13 metros atrás"; e, por fim, "Não há necessidade de utilizar essa linguagem comigo, não acha??!! Lá pq sou uma gravação, n quer dizer q n tenha sentimentos!!! Eu dei-lhe as indicações correctas, n tenho a culpa q vc n tenha neurónios suficientes pa sequer as seguir!!! etc, etc, etc"

Sim, ou pq é q achas a q maioria dos GPSs q "ouvi" até hj têm voz de gaija? :D

Enfim, em tempos comecei um txt sobre isto, mas nunca o acabei, Se calhar, está na altura :)

10:18  
Blogger Patrícia said...

E continuo a jurar a pés juntos! :D

12:12  

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