quinta-feira, outubro 19, 2006

Rabiscos

O post anterior, intitulado "Estudos", tem duas partes.

A primeira é um disparate pegado que me ocorreu ao ler a frase "As mulheres do século XXI estão determinadas em mostrar que são tão boas, ou melhores, do que os homens nas profissões tradicionalmente masculinas"

Comecei logo a imaginar as camionistas, as estivadoras, as trolhas... daí até às gajas a trabalhar nas obras e a lançar bocas porcas para os gajos que passam foi um pulinho. Uma vez lançado o disparate, não houve nada que o parasse.

Na segunda parte, cometi o erro de tentar falar sério, depois de uma entrada destas.

Eu cresci com o conceito da mulher enquanto arauto da mudança, enquanto elemento potenciador da evolução. Cresci com a consciencialização do papel que a mulher poderia ter no moldar de uma sociedade mais positiva. Foi um slogan que ouvi vezes sem conta, até se transformar no cliché do "Quando as mulheres mandarem em tudo, teremos um Mundo Melhor(TM), pois elas têm uma maneira de estar diferente". Muitos dos fundamentos deste "slogan" assentavam justamente nas diferenças dessa maneira de estar.

E hoje, passados quase vinte anos, estamos onde, exactamente? Como se manifestam essas diferenças? Bem,vejamos...

"A mulher do século XXI tem um comportamento cada vez mais masculino"

Reparem que não sou eu que o afirmo.

IMHO, isto não é uma coisa boa, mas maybe it's just me. Não considero que seja uma coisa boa justamente porque seria suposto a mulher trazer algo de diferente, ao assumir o seu papel de liderança. Mas se vão apenas ser c'mós gajos, então teremos apenas... mais gajos, só que "estes" serão visualmente mais estéticos.


"é sexualmente agressiva e quer satisfazer os seus desejos sem a «obrigação» da paixão ou do relacionamento"

Bem, está no seu direito, claro. Curiosamente, não deixa de ser reveladora a quantidade de pessoas - homens e mulheres - que procuram, a certa altura das suas vidas, "a «obrigação» do relacionamento", sem grande sucesso; mas longe de mim pensar que isso poderá ter alguma coisa o facto de colhermos o que semeamos.

Enfim, confesso que a libertação sexual da mulher, exemplificada no artigo pela frequência de sex-shops e shows de strip, apesar de importante e saudável, não deveria ter, IMHO, todo este papel de destaque. Mas a verdade é que o sexo acaba por ter o papel que lhe damos - neste caso, o principal... enfim, temos o Mundo que criámos, no fundo.


"A mudança de atitude em relação ao sexo levou a que a mulher se tornasse quase tão infiel como o homem"

Palavras para quê? Fiquei surpreendido quando descobri que há quem considere a menção da unhaca como algo chocante. A mim choca-me muito mais a infidelidade (seja ela masculina ou feminina), que é aqui apresentada de forma tão casual.

Esta pérola é seguida por uma das frases mais sem sentido que li até hoje. Não tenho conhecimento prático sobre infidelidade, mas isto "É infiel para melhorar a sua auto-estima, sentir-se mais bonita, mais poderosa e mais capaz de seduzir" soa-me a bullshit no mais alto grau. É um mundo muito estranho aquele que estabelece uma relação causal entre auto-estima, beleza e capacidade de sedução, e traição.

Chamem-me idiota (sim, eu sei que não precisam de convite para isso :) ), mas se alguém (homem ou mulher) quer explorar o seu lado sedutor, então que tal... não ter nenhuma relação fixa? Deve ser um conceito inovador, este que permite a alguém "melhorar a sua auto-estima, sentir-se mais bonita, mais poderosa e mais capaz de seduzir" sem ter que trair.

A parte da gestão do tempo já apresenta pontos bem mais interessantes, nomeadamente na contabilidade relativa às tarefas domésticas. Pensava que a coisa já estava mais equilibrada, mas deu para ver que estou enganado.

Enfim, mantenho o que disse na segunda parte do post anterior - as mulheres andam um pouco à toa, a tentar perceber como deverão evoluir para o papel de destaque que reclamam para si próprias. Contrariamente aos comentários que recebi, não acho que isto seja algo de depreciativo; é apenas humano. Este papel é tradicionalmente masculino, e tem associado um determinado comportamento, o tal "comportamento masculino" que a mulher parece exibir cada vez mais.

No problem with that, e more power to them. É só que eu estava à espera de algo diferente, por parte da Mulher... e não more of the same. Daí dizer que... é pena.

35 Comments:

Blogger Lisa said...

Olha, pá, não concordo que as mulheres estejam cada vez mais masculinas. Estão é cada vez mais, e ainda bem, longe do conceito de feminilidade que imperava noutros tempos. E nisso, vocês, homens, é que andam à toa, que não sabem aceitar e digerir a diferença.

Longe vão os tempos de queima de soutiens. Foi uma época necessária, de ruptura para se poder avançar. Hoje em dia, a mulher assume a diferença de uma forma mais positiva, compete com os homens ao mesmo nível (será isto ser masculina? não me parece) mas sem prescindir da sua especificidade.

As conclusões que referes, e que não vejo que me retratem (ou à maior parte das mulheres que conheço, todas muito de bem com o seu género), são um bocadinho parciais. A infidelidde é bullshit? Eu creio que sim, mas haverá quem não entenda assim. Respeito, haja lugar à diferença. Cada um como cada qual. A minha auto-estima aumenta consideravelmente numa relação monogâmica, o mesmo não aconteceria se andasse na troca constante de parceiro. Mas isso, sou eu. As/os outras/os lá saberão de si.

Mas quem anda mais à toa, repito, são os homens, que parece que não se sabem situar nesta sociedade cada vez mais igualitária. Na minha opinião, a solução passa pela libertação masculina - sim, já é tempo de vocês também se libertarem dos dogmas ultrapassados sobre a masculinidade. O homem não é só um ganha pão, um chefe de família e pai severo. É, primeiro que tudo, uma pessoa. Com tudo o que isso envolve. E fico feliz por ver que cada vez mais homens reclamam um papel polifacetado na sociedade (pessoas, pais, trabalhadores, companheiros, amigos, e tudo o que mais quiserem).

Força amigos! ;)

10:09  
Blogger inBluesY said...

bem hoje passados vinte anos mudamos umas quantas coisinhas, mas o que teria de dizer s/essas coisinhas obrigaria a fugir em parte ao estudo comparativo e da suposta evolução do feminino pelo negativo masculino ... para mim o disparate começa precisamente no estudo, ou é defeito meu que raramente tenho grande paciência para este tipo de estudos de utilidades discutiveis e fins muito pouco claros, conspiração tb existe e por vezes têm contornos estranhos, mas adiante o que supostamente considero é que infidelidade sempre existiu e sempre existirá, hoje em dia a mulher tem ao seu dispor uma ferramente económica, ou seja, ganha para os seus gastos e apartir dai, para o bem ou para o mal ... é o que é.

como já disse noutros canais, quando leio na diagonal um texto uma imagem retenho e poderei ficar refêm de certas expressões, colocadas pelo autor num determinado sentido, mas produzem efeitos dispersos, tudo isto para explicar a unhaca entre outros, mesmo ironizando pelo lado badalhoco de um tipo de homem nojento estas expressões de natureza chocante abafam todo o restante intuíto, por muito nobre que o texto fosse, efeitos secundários (talvez) de leituras apressadas, ontem por ex era incapaz de te comentar ...

atenção falo por mim, eu que leio na diagonal 99%.

também não sei bem se será o lado sedutor, tenho para mim que de facto tudo vive a 300 kms e temos que ser felizes... a qualquer custo, mesmo o do próprio que é o que vejo muitas vezes, mas quando viajamos a alta velocidade os promenores não existem, e os promenores regra geral são parte de um todo, ouseja, fundamentais para a tal felicidade, assim como para seres feliz também deverás ter sido infeliz.

retomando os ditos vinte anos, também é verdade que nós mulheres temos dificuldades de comunicação umas com as outras, provavelmente de natureza não sei nem vou aprofundar, mas trabalhar num grupo de 'só' mulheres é um inferno! e certos e determinados valores devem prevalecer, não é a toa que existem e não inventamos a polvora todos os dias, mas também é verdade que estamos a anos de luz para se conseguirem certas e determinadas coisas, noutras considero que jamais deveriamos contrariar e insistir em pressionar a 'natureza' de ser homem e de ser mulher.

1 beijo*

13:44  
Blogger inBluesY said...

olha quero um bolo, este foi o meu primeiro (certamente o ultimo) com este tamanho.

13:45  
Blogger A said...

Ontem bati-te (e com razão, porque sei que no fundo transmitiste uma imagem de ti que nao corresponde à realidade)
e hoje tiro-te o chapéu, porque acho que finalmente percebeste que, das duas uma: ou se fala a sério ou se fala a brincar. Tu misturaste as duas coisas e correu pedacito mal,
mas hoje superaste expectativas (vá, pra quem tem 17 anos, não estás nada mal - lol).

Mas hoje é dia de bater nessa moça aí de cima, essa essa, a Y, ipsilóna, i grega, essa moça, essa essa... E porquê? Porque vem dizer
"ah e tal as gajas não se entendem e o camandro" que não sabem trabalhar juntas, bla bla bla... pois eu prefiro trabalhar com gajas, porque os gajos com quem eu trabalho (ou tenho trabalhado) é tudo uma cambada que valha-me Nossa Senhora das Gajas!... com pouco sentido prático, com muito pouca dinâmica, pouca iniciativa, um horror...
E também porque a moça nunca deixa comentários desses lá no Consultório... e hoje deu-lhe para a Glucose, para a Diabetes, eu sei lá... está farta de pedir bolos (de chocolate e tudo, é exigente pá) aqui e ali e acolá...

Eheheheheh...

Gostei sinceramente do post e acredita que quantas mais mulheres dessas houver, tanto melhor... ficam os gajos porreiros prás gajas porreiras (como eu, claro) porque gajos porreiros também não andam com gajas dessas... digo eu...

Beijos

(e eu é que sou a Madrinha da Noiva, tá?) ehehehehe

01:33  
Blogger vinte e dois said...

Ainda não tinha reparado que tinhas pegado no mesmo tema... mas muito mais aprofundado à tua maneira ;)

01:48  
Blogger inBluesY said...

Hummm acho que vou comer uma fatia de bolo para inspirar a resposta a nossa A.miga

09:15  
Blogger Rui said...

Eu adorava participar nesta discussão, mas eu é mais bolos, confesso - se houver por aí uma sobra...

Já me é tão dificil lidar comigo próprio que, se arranjo chatices com elas, então é que não me safo.
Acho só que somos mais parecidos que diferentes.

E saio com esta máxima: mulheres, tantas e tão poucas.

10:45  
Blogger Sea said...

E que tal ter o papel de destaque, sem precisr do reconhecimento? Hum? Não é mais inteligente? Querem batatinhas e tal.. e festinhas e palavrinhas? então caimos naquela lamexice própria das gajas.
Quanto a trabalhar com elas. Passo. Dispenso. No thank’s.
Ou bem que é um meio misto mas, SÓ gajas, NÃO!!!!!!!!!!

12:25  
Blogger A said...

Sea, gostava de te ver a trabalhar SÓ com gajos... ah pois é!!!!!

:D

(a Ipsilóna ainda está a pensar na resposta... eh... fraquinha.... ó Llyrnion, desculpa a usurpação de espaço, mas eu sou mesmo assim... espalhar o TERROR!!!!!!)

Beijinhos

23:15  
Blogger SkinStorm said...

Assim não vamos lá meninas. Imaginem uma Assembleia da República só com mulheres. Era o quê? Um galinheiro! As respostas ao post do Llyrnion são exemplo disso.

Tenho cá para mim (por isso este post vale o que vale) que enquanto as mulheres competirem com elas mesmas (seguem-se alguns exemplos práticos):

- Produzirem-se para serem mais giras que as outras e não porque isso lhes dê prazer pessoal(aos homens que me lêem esqueçam o mito de que as mulheres se produzem para vocês)
- Chegarem a cargos profissionais de topo e rodearem-se de homens para não abrirem mão do poder que conquistaram para outras mulheres Se repararem os homens nos locais de topo rodeiam-se de mulheres; de preferência inteligentes e giras e assim conseguem o dois em um; distribuem as responsabilidades, saem mais cedo e têm mais tempo para o lado bom da vida. As mulheres não fazem nada disto. Ficam no escritório até às 500 e depois queixam-se que têm de ser super mulheres.
- Forem umas cabras umas para as outras. Exemplo do exemplo: encontro entre dois amigos: Olá cabrão estás bom? Então meu FDP como vai isso? Palmadas nas costas. Separam-se e pensam cada um para si: este gaijo é um porreiraço. Encontro entre duas amigas: - Olá linda estás estupenda! Beijinho, beijinho. - Esse cabelo fica-te a matar! Separam-se e ambas pensam esta tipa é uma cabra ou começam a dizer mal uma da outra a terceiros
- Fingirem que só nos homens é que há pistoleiros e que são umas santas. E ainda por cima ficarem escandalizadas quando se fala no assunto. E começarem logo armadas em feministas insuportáveis.
- Quererem ser o centro do universo de toda a gente. Falarem pelos cotovelos e ouvirem pouco.
- Acharem que vão pôr na linha homens que por natureza não mudam e serem a Mulher da vida deles. Seguidamente queixarem-se porque o homem por quem se apaixonaram mudou. Pois mudaram-no elas em vez de o aceitarem como ele era...

Podia continuar com n exemplos mas não tou para ai virada hoje.

Dizia eu que enquanto as mulheres competirem com elas mesmas o estado da coisa é o que se vê actualmente: homens cada vez mais parecidos com as mulheres (metrosexuais); surgimento de mulheres que praticam o que muitas vezes recriminavam mas não souberam contornar ou viver com (a infedelidade é um bom exemplo).

Se isto é bom ou mau? Se estamos melhor ou pior em termos de igualdade de direitos e deveres? Basta haver uma mulher no mundo a quem cortam o clitoris como tradição cultural para eu afirmar que NÃO. Agora pensem neste exemplo, deixem as vossas existências cor de rosa, e o Llyrnion escrever no blog dele o que ele muito bem lhe apetecer.

Vive la diférence! Por estas e por outras é que gosto mais de trabalhar com homens, e a maior parte dos Amigos com A grande que tenho são homens também.

E já me estiquei...mas não quero bolo nenhum que não sou doceira. Se não estivesse de ressaca era um Licor Beirão com gelo. Mas hoje também passo :)

Já tou a prever o que isto vai dar. hehe Llyrnion prepara ai a caixa dos comentários.

20:15  
Blogger inBluesY said...

Llyrnion sorry but...

SS só mesmo quem não tem link directo e moderação activa diz tudo... por isso bolos nunca seria mesmo para ti!

23:01  
Anonymous Anónimo said...

Em primeiro lugar, não acho que os homens andem mais "à toa" do que as mulheres. Acho que há confusão de ambos os lados. :)

Aprendi que fazer generalizações só para um dos géneros nestas matérias é caminhar por areias movediças...

"É infiel para melhorar a sua auto-estima" ?! Mas em que raio de mundo distorcido é que vivemos?

(E escrevo isto com o devido respeito... por quem não concorda.)

00:32  
Blogger SkinStorm said...

inBluesY, acreditas que ando nisto dos blogs há quase um ano e não sabia que o meu profile não estava activo? Vou activá-lo agora :)

01:49  
Blogger inBluesY said...

Llyrnion sorry again ...

SS

é me igual, acho é q certas diagonais devem ser feitas com mais cuidado ... e honestamente ...
por ex o picadordegelo é extremante coerente, e concordo com ele 100% bom senso e sensibilidade, Llyrnion acho que este foi mesmo o nosso 1º texto heim ;) bom senso é um ingrediente fantástico, para alguns garfos.

contudo jamais o grupo é rosa e tão pouco temos efeitos s/a escrita do dono ... liberdade de expressão (apesar de não existir na realidade).

1 beijo Llyrnion

10:01  
Blogger inBluesY said...

e .A.

sim trabalhar num grupo de apenas mulheres tem demonstrado ao logo de 20 anos ser impossível, tb é verdade nunca estive num grupo só masculino, se calhar n devia fazer essa comparação..., mas o certo é que a escolher prefiro seleccionar um equipa mista 8e não não trabalho em ginástica ... voces sabem o que eu faço né) mas tb quando se generaliza e desbunda lógico que a conversa fica (comigo) reduzida a um monólogo pq honestamente não tenho paciência para certas desconversas.

10:10  
Blogger Sea said...

Dear, A. já trabalhei só com homens e, de longe, é preferível, por mais atados que sejam, por menos iniciativa que tenham.
Mas, de LONGE.

11:43  
Anonymous Anónimo said...

Para mim tudo se traduz numa guerra de sexos, em que um dos lados (e contra mim falo) exagerou. Andamos todos à toa, e de certa forma uns em consequência dos outros.

Tenho dois post que falam acerca do assunto : Post 1ePost 2 (desculpa a publicidade.

Relativamente à fidelidade tendo como motivo a auto-estima ( o ego, ou seja o que for), acho que é possivel existirem casos destes, para ambos os sexos. Lógicamente que são relações condenadas à partida.
Julgo que a situação não deve ser generalizada.

Ambos os sexos traem, sempre trairam e continuarão a trair. Não devemos é mudar os nossos principios apenas porque "está na moda".

Llyrnion, temas complicados estes. Há muito para dizer e as opiniões variam. Corre-se o risco de ser fulminado :-)

15:35  
Blogger A said...

Ora bem... isto vai ser a doer...

"Assim não vamos lá meninas. Imaginem uma Assembleia da República só com mulheres. Era o quê? Um galinheiro! As respostas ao post do Llyrnion são exemplo disso."
escrito por Skinstorm.

Deduzo que, sendo uma das pessoas que comentou o que comentou no Blog em questão, fui apelidada de galinha... e não gostei.

A menina Skinstorm, ao acaso desconhece que as conversas paralelas que se estabeleceram ao longo desta caixa de comentários foram feitas por pessoas (as tais galinhas) que se conhecem, bem como ao dono do Blog, e por acaso até são amigas.
De seguida, dá os exemplos das mulheres que conhece e com quem se relaciona (sim, porque eu não me dou assim com as minhas amigas) e embarca em clichés bafientos, obsoletos e que nada têm a ver com o caso.
Antes de falar daquilo que não conhece, vá viver um bocadinho porque acho que esse seu discurso de quem ainda não perfez os 25 é muito cru para o meu gosto, mas o suficiente para me ter indignado com afirmações do género "deixem as vossas existências cor de rosa" e fala à boca cheia, mais uma vez, do que não conhece.

Isso deve ser de andar a beber Licor Beirão com os amigos homens... e a enaltecer os dias de ressaca e as bebedeiras que apanha... valha-me Deus...

Moças pequenas com atitude supostamente cool? Poupem-me...

Assim não vamos lá, não... com atitudes dessas é que não mesmo...

15:08  
Blogger A said...

Sea, eu ainda prefiro trabalhar com mulheres...

... mas isso devo ser eu que vivo num mundo à parte, com gajas porreiras e tal...

:)

Llyrnion, eh pá desculpa lá ter-te constrangido com esta conversa toda... não me tinha apercebido que não te tínhamos deiado escrever o que "bem te apetece"...

lol

Ai moço... o teu Blog anda muito mal frequentado... lol

Beijinhos

15:12  
Blogger Sea said...

Ora, como galinha que sou e do cimo do meu mundo cor de rosa, apraz-me dizer que:

- produzo-me para mim mesma, porque gosto de andar arranjada e acima de tudo, gosto de mim. Mulher arranjada, só mostra dedicação.
- secalhar rodeiam-se de homens, porquesão estes que já lá estão. Os cargos de chefia e de importância das empresas, sempre foram ocupados por homens, é natural que muitos deles tenham mais experiência (sim, porque não colocam imberbes e recem letrados nesses sítios, salvo raras excepções, mas depois, não dá bom resultado). Se calhar não se rodeiam de mulheres porque não têm paxorra para elas. Eu não tinha e também me rodeava era de homens.
- Só fica no escritório até às 500, quem é estúpido e realmente não tem vida própria. Opções de gajas que precisam de provar alguma coisa ou são algumas frustradas.
- “Separam-se e pensam cada um para si: este gaijo é um porreiraço. Encontro entre duas amigas: - Olá linda estás estupenda! Beijinho, beijinho. - Esse cabelo fica-te a matar! Separam-se e ambas pensam esta tipa é uma cabra ou começam a dizer mal uma da outra a terceiros”. Pois, na volta o cinismo é apanágio da sua personalidade. Eu cá, quando não gosto, não gosto e digo.
- Essa coisa das feministas, acho que foi nos anos 60, volto a dizer que quem carrega essa bandeira, deve ser muito frustrada
- Há santos e diabos, no feminino e no masculino. Algum conhecimento de vida, locais de trabalho, etc, dão para saber isso ou é assim tão difícil de perceber?
- Bom, depois nunca tive de provar nada a ninguém e muito menos competir com quem quer que seja. Nem na escola o fazia. Mostro trabalho, que é sempre a melhor maneira de mostrarmos o nosso valor

Mas, pronto... isto tudo do alto do meu mundinho cor de rosa.
com tanta conversa, não sei quem é que, afinal, vive num galinheiro e num mundinho tão, mas tão distorcido.

15:33  
Blogger Sea said...

dear A., quanto ao trabalhar com homens/mulheres, Pois.... é que isto em Lisboa são só cabras frias e crueis, que vivem num mundo cor de rosa :D:D:D

15:38  
Blogger A said...

Sea...


BOOOMYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY


lolada

;)

15:40  
Blogger Sea said...

boomyyyyyyyyyyyyyyyyyy nelas!!!!!!!!!

toing!
toing!

15:42  
Blogger A said...

Mas olha lá ó Sea... olha que eu também sei prometer porrada tipo gajo... lol

se a "querida" lhe mete impressão esses supostos discursos do cocó (sim, que eu não digo merda, não é próprio duma senhora) também se arranja um vernáculo assim a dar para o porcalhão...

;)

Llyrnion... temos muito que falar...

ai temos temos... temos temos...

Agora já entendo estes teus posts... gajas que querem ser iguais a gajos... pois...

15:46  
Blogger inBluesY said...

existe um convite a circular de um encontro de booomys para o dia booomY a ocorrer dentro em breve, a menina dos bolinhos oferece boomys grátis :DDD


loladas be cool be happY be nYce

15:51  
Anonymous Anónimo said...

O que para aqui vai.

Ouvi falar em bolo?! :-D

17:53  
Blogger SkinStorm said...

Eu não te disse que ias ficar com a caixa dos comments cheia? ;) Nem preciso de dar mais exemplos como o da Assembleia...

03:35  
Blogger Sea said...

SkinStorm, já olhaste bem para ti? Não? Então olha. Chamas galinhas às outras pessoas e o que vens tu também aqui fazer à caixa de comentários? Fazer nº?

09:35  
Blogger inBluesY said...

Querido Llyrnion ...

lamento muito, já falamos acerca mas se existe coisa que não tolero são aves fora de capoeira enfim ... desculpa

1 beijo

11:59  
Blogger inBluesY said...

SS

...sabes deve ser esse teu pretensiosismo que bloqueia a falta de inteligência e reduz esse ego a uma enorme bolha

acima de tudo és muito infeliz, e no verdadeiro sentido da palavra, pq galinha é o que estás a fazer, sem sucesso. claro que no meio de tanta 'pena' nem consegues ver devidamente, só isso explica essa insistência, ou a bolha não permite ver que somos na realidade todos amigos e muito mais. és um autêntico logro (dai esse teu insistente discurso galináceo).

12:04  
Blogger inBluesY said...

e mais:
a mesquinhez,
falta de solidariedade,
falta de visão,
maldade gratuita são das manifestações mais bloqueadoras de avanço na sociedade, depois falam como se fossem detentores de verdades absolutas esquecem é de vestir a camisola e aplica-la a 100%, desde o 1º dia q li esse comentario vomitei, é muito triste falar da assembleia na qualidade de galinhagem quanto é sabido que as mulheres deviam estar mais activas, é triste ser um projecto de mulher a falar assim de todas as outras, este é o exemplo claro do sistemático atraso de Portugal.

enerva a falta de madurecimento e a insistência em sermos cegos e/ou insistir em dormir.

sabes SS ofender gratuitamente, deliberadamente quando nem se conhece os outros lados é acima de tudo uma grande falta maturidade.
__________

quantidade nunca foi sinónimo de qualidade, e sim sou bem velhinha talvez por isso respeite os outros.
___________

e mais uma vez Llyrnion as minhas sinceras desculpas.

12:18  
Blogger SkinStorm said...

Carissimas,
Sejam felizes e não se ofendam tanto com tão pouco. Ficam cheias de rugas e os gaijos depois não vos pegam!
O que não poderia eu escrever sobre os nomes que me chamaram nas vossas ladainhas...E quem vos ler até parece que me conhecem há anos pelos perfis que me traçam. Felizmente para mim não é assim. Live and let live. Desculpem se interrompi a vossa reunião da Tupperware. É quando vejo comentários baixos como os vossos, que me orgulho de não ter muitas amigas mulheres...mas sim é triste sermos do mesmo sexo. São mulheres como vós que dão mau nome à classe. Haja quem vos ature, que eu tenho mais que fazer!

19:28  
Blogger A said...

"E quem vos ler até parece que me conhecem há anos pelos perfis que me traçam."
Parece, não parece? É que é tão fácil... enfim...
Ehehehehehe...

Caríssima Skinstorm

Desculpe lá qualquer coisinha por parte das minhas amigas sim? É que a elas ainda não lhes cresceram os dentes (mal de galinhas) e eu como já sou Galinha Mor habituada a estas andanças, já lhes disse

"Miúdas, deixem lá as conversas para depois, no Tribunal etc..."

Por mim, já passei ao Plano B (embora seja A). E o Plano B contempla panela de pressão, whisky, uma vareta de 3 metros, grupo de lésbicas esfaimadas (ou um preto) e um alicate. Pois... o Whisky é para nós, não sei se está a ver o cenário...

Desculpe a amabilidade feminina implícita no discurso, é que eu sou muito Mulher, mas arranja-se um tradutor. Éporrada mesmo. E eu chego aí num instantinho. Percebeu agora?

O meu (nosso) amigo Pálinho diz que tem bom coração mas olhe que eu tenho muito maus fígados. E muito, mas muito mau feitio.

Beijinhos sim, querida?

P.S.: Ah, só queria esclarecer que não, não estive a beber Licor Beirão, não estou de ressaca, e porque Noblesse Oblige até consigo escrever bem. Só para si. See ya... I'm gonna find ya... wherever you are....

P.S.2: não, não sou homofóbica e não, não sou racista...

02:05  
Blogger SK said...

Como diz a Lisa, não me parece que seja uma questão de mistura de géneros. Não acho que as mulheres estejam mais parecidas, se bem que também entendo a ideia dos comportamentos coincidentes.
Mas pensemos um pouco.
Talvez sempre o tenham sido. As mulheres sempre trairam, como os homens o fizeram ou fazem, e muitos dos comportamentos que são postos em evidência eram partilhados pelos dois lados da barricada.
A verdade é que cada género tem as suas insiossincrasias, e há de facto um discurso por parte de uma mancha significatva de mulheres que se caracteriza por um mimetismo do machismo tão propalado há tanto tempo. É uma atitude de altivez sobranceira, de redução do género masculino por discordâncias com formas de viver, que me parece tão prejudicial como o anterior machismo, porque ambos partem de um preconceito. Preconceito esse que se fecha numa concepção hermética da realidade e por vezes quase na lógica do clubismo.
Acho que a multifacetação de qualquer género, seja a metrossexualidade ou a assumpção de comportamentos mais agressivos por parte das mulheres, são factores de evolução, de acesso às coisas. E o que acabará por ser determinante é o respeito e curiosidade crítica que cada género tem perante o oposto, e não o cerrar de fileiras em discursos de agressão e desdém pela diferença.
Sim, há coisas que posso admitir ser tipicamente feminino, como os há para o lado masculino.
Trabalhar ou gerir ambientes maioritaria ou exclusivamente femininos, (e acreditem, já tive ambas as experiências), é complicado. Há um sem número de nuances, que surgem da natureza intrinsecamente competitiva da mulher, as quais redundam em muitos casos em problemas. Não estou a dizer que não existem excepções, mas a experiencia diz-me que assim é na maioria dos casos. A experiência da A., por exemplo, e já falei com ela sobre isso, é minoritária. Normalmente os ambientes femininos são mais propensos a problemas, designadamente inter-género.
E existem outros exemplos.
A questão é que a mulher simplesmente se limitou a evoluir, e com o acesso que tem aos direitos, liberdades, garantias e conquistas sociais, tornou-se um igual, tão permeável às virtudes e defeitos sociais que constituem aqueles que vivem numa estrutura gregária.
AS mulheres também traem.
Também são clientes da prostituição.
Também mergulham num feroz individualismo se assim o desejarem.
E também podem e são condescendentes e altivas em relação ao género, usando do feminismo na pior vertente.
No fundo, os defeitos que esse tipo de comportamentos podem conter, são derivados das personalidades, salvaguardando sempre, pois claro, a necessária e interessante diferença que acho que deve existir entre homens e mulheres. Que diabo, é na diversidade que está a piada, desde que ela nunca se confunda com animosidade.
As mulheres estão diferentes?
Não.
Estão a evoluir, como nós.
E nessa perspectiva, seremos sempre diferentes do éramos num dado momento histórico.
E mais, se os homens passaram a cuidar-se (fisica e intelectualmente) porque as mulheres passaram muito justamente
a exigí-lo, parece-me a maior demonstração de igualdade possível, só secundada por todos os direitos que assistem a qualquer cidadão e ser humano numa dada sociedade.

Bom dia a todos.

Pax :)

11:30  
Blogger homempasmado said...

Oi L:

O teu post anterior não começa com isto:

“… A primeira é um disparate pegado que me ocorreu ao ler a frase "As mulheres do século XXI estão determinadas em mostrar que são tão boas, ou melhores, do que os homens nas profissões tradicionalmente masculinas" …”

Começa com:
… "Metade das portuguesas estão insatisfeitas com o número de investidas dos parceiros, afirmando sofrer com a falta de libido deles, segundo dados de um estudo nacional". Então, estão à espera de quê, minhas caras? …”

O que é muuuuuuito diferente!

Para um(a) gajo(a) descomplexado(a), já deixaram de existir profissões tradicionalmente…

--

Concordo com a Lisa que muitos homens ainda não sabem o que fazer com uma mulher emancipada e que andam “às aranhas” para se verem livres dos estereótipos que os “definem”.

Mas acrescento que me parece que as mulheres também não sabem muito bem o que fazer com essa emancipação.

Mas não será natural? Homens e mulheres andam a apalpar (salvo seja) o terreno. Ainda é novidade!
:-)

--

L:
"A mulher do século XXI tem um comportamento cada vez mais masculino"
Reparem que não sou eu que o afirmo.

- Pois não, mas não tens de concordar com isso.

Tchau

09:33  

Enviar um comentário

<< Home