terça-feira, setembro 19, 2006

Um modelo a seguir...?

Conheço muita gente que não gosta de espanhóis. Eles são isto, eles são aquilo.. eles são do pior que há. Talvez algumas das críticas tenham fundamento. Eu conheço um, e não tenho nada a apontar-lhe, mas admito que não é propriamente um universo estatístico representativo.

Hoje, ao jantar, liguei a TV e apanhei a meio uma análise sobre a anorexia e a moda, devido a algo que se havia passado em Espanha. Não consegui descobrir o quê. Na SIC, a mesma coisa, até com um mini-debate, com convidadas.

Fiquei curioso. Cheguei a casa, e fui ver o que raio se passou em Espanha. A notícia está aqui.

Enfim...

Por um lado, parece-me uma medida discriminativa. Se uma mulher quer parecer um pau de fósforo andante, está no seu direito. Ainda para mais, se tivermos em conta que por esse mundo fora há otários que acham isso sexy, e que ficam fascinados com as top models. Como em tantas outras coisas, o mercado decide.

Por outro lado, compreendo a preocupação. Apesar de as coisas terem vindo a melhorar, basta recuar meia dúzia de anos para nos recordarmos do "ideal de beleza" feminina que nos assaltava, em toda a sua pujança... bem, "pujança" talvez não seja a melhor palavra para descrever aquelas criaturas, que mais pareciam saídas de um qualquer campo de refugiados. Mas, mais uma vez, assumo o meu estatuto de minoria. Afinal, se elas eram consideradas mulheres sexy, é porque deveria haver imensos homens que as adoravam.

Eu confesso que nunca conheci nenhum que manifestasse essa opinião, mas deve ser, certamente, por me movimentar em meios rudes, pouco sofisticados. Haverá, com toda a certeza, milhões de homens que participavam nas eleições que diziam ao mundo que estas é que eram as mulheres realmente sexy, e que todas as outras deveriam aspirar a ser como elas.

Como disse, compreendo a preocupação. A mulher tem tendência a dar importância a estas coisas, mais que o homem... aliás, bem mais que o homem. A idade em que estão mais vulneráveis a estas influências é a adolescência, onde cada "imperfeição" é logo uma tragédia grega, e onde a impaciência exige soluções milagrosas e imediatas. É uma receita para o desastre, claro. Felizmente, não é assim tão comum como isso.

Bem, e como ficamos? Parece-me uma medida discriminativa, mas compreendo a preocupação. Vai daí...?

Vai daí, que creio que o mundo do féshôn está apenas a colher o que semeou. Durante anos a fio, ouvíamos histórias de modelos, algumas delas famosas, a admitirem que passaram por problemas de anorexia e/ou bulimia, para se manterem no topo da sua profissão. Durante esse mesmo tempo, não ouvi ninguém - mas ninguém - com autoridade nesse mesmo mundo a enfrentar o problema de forma consistente e insistente. Parecia mais uma atitude de "se eu fingir que não vejo o problema, pode ser que ele se toque e desapareça".

E o mundo do féshôn continuou, tão glamoroso como sempre. Um mundo cheio de beautiful people, onde estes pequenos aborrecimentos não existem, onde todos são felizes, estão felizes, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um mundo povoado por mulheres doentiamente magras (atenção, é a minha opinião, de acordo com o meu gosto pelo corpo feminino. YMMV), que eram constantemente apresentadas como o objectivo a atingir, pelas revistas femininas.

E nunca ouvi ninguém a dizer "Reparem, isto não é bem o que parece. Para começar, estas mulheres estão maquilhadas até à morte. Elas têm que ser magras para que a passerelle aguente o peso delas com a maquilhagem. Depois, essas fotos fabulosas onde vocês as vêem, supostamente lindas de morrer? Deixo-vos três palavrinhas - Photoshop, Photoshop, Photoshop. Pois... por fim, esta «elegância» toda? Bem, lá haverá uma ou outra que são realmente assim, naturalmente. As outras? Olha, não sei que vos diga, a não ser uma coisa - não queiram ser assim, meninas".

Se há coisa a que o mundo do féshôn nunca me habituou foi à sinceridade, à frontalidade. Sendo um mundo de ilusão, também os problemas são escondidos por detrás de umas poucas toneladas de maquilhagem, e o que, mesmo assim, ainda se notar, é depois removido na fase de edição digital.

Dito isto, não posso dizer que a medida me choque, nem que tenha muita pena de todas as pessoas que se sentem, para parafrasear a notícia, "ultrajadas". Passaram demasiado tempo a olhar para o outro lado e a assobiar. Resultado: Não viram o que lhes estava a cair em cima.

Agora, estão a ver-se a braços com o que parece ser um problema de peso.

16 Comments:

Blogger inBluesY said...

Eu gosto dos 'espanhois' pela atitude que tem em o 'se-lo' sim eu sei é polémico o que disse, ou melhor o que nem digo porque muitas vezes gostava mesmo de ser é espanhola, talvez me identifique mais, e desc pq divago, eu ouvi a noticia e é importante passar às adolescentes a imagem da mulher real, enfim a mulher real deve continuar a ser bonita com todas as suas imperfeições apenas deve saber gostar de si.

Em Espanha este ano de férias dei conta de uma realidade estranha para mim que foi o alarmante nível de casais e crianças extremamente obesos, e quando digo extremo é mesmo isso ... terrivel.

Parabéns pelo tema, e viste um post pequenino é bem eficaz :)

bjs*

09:04  
Blogger SK said...

Óptimo artigo e comentário.:)

É verdade que, como em tudo, os exageros da pressão gregária,seja ela qual for, pagam-se muito caro.
Embora não faça, nem nunca tenha feito o culto da imperfeição, julgo que o culto da perfeição é igualmente danoso, porque determina patamares de suposta excelência que afinal redundam nestas trágicas consequências.
Mas desenganemo-nos se pensamos que essa pressão é só dirigida às moças. Nos tempos que correm, a pressão surge de parte a parte, e a verdade é que os homens começam também a estar na berlinda, e as suas imperfeições também muito menos toleradas.
Sinais dos tempos, da equidade social, julgo.
Mas a progressão individual, seja ela física ou psíquica, deve estar de acordo com a opinião que as pessoas têm de si, e as exigências que acham que devem ter, sempre tendo em mente que os exageros e as obsessões cedo ou tarde pagam-se, em alguns casos, com a vida.

Abraço.

10:07  
Anonymous Anónimo said...

São os estereótipos de beleza que os média passam e que é ou está em idade susceptivel... facilmente cai na armadilha.

11:26  
Blogger Lisa said...

Por mim falo: adorei a medida dos nuestros hermanos. Bato palmas de pé. Tal como também aplaudi quando impuseram tabelações à numeração da roupa. Exemplo: de ano para ano notava-se que os números de marcas espanholas (grupo inditex, nem era preciso dizer) baixavam. Ou seja, alguém que vestia num ano o 38, no seguinte vestia o 40 e por aí fora.Atenção, tal disparidade não era causada por engordanços, existia mesmo que a pessoa mantivesse o peso de ano para ano.
Outra: Um tipo que conheço e é estilista explicou-me que muitas marcas fazem os moldes da roupa a partir dos moldes especificamente criados para desfiles, ou seja, para mulheres que não têm medidas padrão ou sequer realistas. O resultado era desastroso, visto que se acrescentavam centímetros para os números mais altos sem cuidado de verificar se tal correspondia a uma proporção correcta em relação ao que é o padrão normal. Resultado: a roupa não assentava bem a ninguém, o que cria de imediato a sensação, em quem a compra, de que não é normal. Imagina umas calças de nº32, com uma perna de 80cm (normal para uma modelo de 1,75 de altura), o nº38 tinha quase 90 cm de perna, e esta ainda era estreita, o que obrigava a escolher um nº superior. Ridículo, se pensarmos que as mulheres latinas têm uma altura entre 1,60 e 1,70... e são redonditas.

Outra questão bem pior é a da imposição de modelos por uma clique (a malta da féxion) que apenas quer cabides jeitosos. Acaba mal, está bem de ver.

A consumidora, perante o padrão imposto e divulgado, duvida da sua normalidade. O distúrbio alimentar é a fase que se segue. E não tem só a ver com a questão da pressão para ser bonita ou jeitosa, tem tb a ver com uma cultura de auto-controlo. Controlar o corpo mediante aquilo que se ingere é apenas uma manifestação de poder possível, para quem sente que tem pouco poder na vida e no mundo que lhe é imposto.

Mais valia apostar na publicidade a um estilo de vida saudável, tipo "sente-te bem, cuida-te bem". E não "parece bem"...

;)*

11:45  
Blogger Llyrnion said...

Hallo, Blue.

Bigado :)

Sim, desta vez saiu shorter than usual ;)

E sim, a obesidade é o outro extremo do espectro. Aí n sei mt bem cm se poderá "atacar", mas tem q começar na infância.

Qt à imagem da mulher real, completamente de acordo. Até pq essa é a mulher mais bela q conheço.

:*

22:55  
Blogger Llyrnion said...

Hallo, Stephen. Welcome.

Bigado :)

Sim, tens razão, os homens começam a dar os primeiros passos neste terreno pantanoso da "perfeitização".

Felizmente, pelo q me é dado a perceber, ainda nos estamos quase todos a cagar pa o assunto :)

Um abraço.

22:58  
Blogger Llyrnion said...

Hallo, Lisa.

Olha, já aprendi + qq coisa.

O "parece bem" parece-me mt bem, sabes? :)

Mas, infelizmente, ainda vivemos num mundo demasiado virado pa o culto do corpo (pseudo-)estético, e n do corpo saudável. Algo do género "mente mt pouco sã em corpo aparentemente são".

Sim, é a Sociedade da Aparência.

:*

23:02  
Blogger Sea said...

Por acaso, não vou “à bola” com os espanhóis, mas dou a mão à palmatória ao dizer que, já estão a anos-luz em relação a muitas coisas, pelo menos, preservam e têm gosto naquilo que é deles…. Adiante…
Quanto à temática do post. Acho tudo, mas tudo muito engraçado. Não é preciso falarmos de modelos, até porque isso é um Mundo à parte e a comum das mortais nunca conseguiria sê-lo, por muita fome que passe. A questão da sociedade? Ora, pois bem. Não gostam, não gostam, mas não me venham cá dizer que entre uma mulher com quilos a mais e uma mulher magra, olham 1º para a que tem uns quilos a mais e que se sentem atraídos por essas (sim… sim… também há aqueles argumentos pseudo- não sei o quê, que a mim não me convencem, porque na prática isso não é assim).
Doenças do foro psicológico, como a anorexia e a bulimia, são mais do que o espelho da sociedade em que se vive, mas da pressão que hoje em dia as raparigas sentem, cada vez mais cedo, para estarem bem e para não serem preteridas por outras e isto nota-se não só nos relacionamentos, mas também a outros níveis e, pasme-se, até nos empregos.
Mais do que alguém ser anoréctico ou bulímico, é todo o processo que as pessoas passam, antes, durante e depois e mais, todas as marcas que ficam para o resto da vida.

12:35  
Blogger Lisa said...

Pois eu também gosto de parecer bem. Claro. Mas só pareço bem se me sentir mesmo bem. E pareço bem, em primeiro lugar, para mim. Gosto de me ver bonita no espelho, e posso-me sentir bonita com uns quilos a mais.

E agora outra para pensar: será que o overeating e o binge eating, ou os maus comportamentos alimentares que levam à obesidade também não partirão da mesma fonte do problema contrário? Qual é a primeira coisa que se censura a uma mulher gorda? A falta de auto-controlo. Que é uma glutona que cede. E mais pressão em cima! E nem me venham com a história que com os homens é igual: o tanas. Eu, que já fui bem gorda, era igualmente olhada de lado com desprezo e comiseração pelos homens gordos. Ou fortes, como eles preferem e elas também lhes chamam.

Não perdi peso por homem nenhum, nem para parecer melhor perante ninguém. Fi-lo por mim. Pela minha saúde, para me sentir bem dentro do meu corpo.

Por isso, e com a devida licença, que se fodam os estetas que impõem padrões absurdos e irrealistas sobre seja quem for. Ninguém é como ninguém, goste-se das pessoas pelo que são e não pelo que aparentam de acordo com um preconceito/pré-conceito! É assim tão difícil?

17:43  
Blogger SK said...

É a velha questão.
Deixando os exageros de lado, obviamente, o politicamente correcto faz uma espécie de condenação incompreensível das preferências de cada um, se essa preferência apontar numa certa exigência estética.
As pessoas são a dualidade carne/mente, e não uma espécie de inerência etérea de personalidade que pouco importa o corpo onde aterre.
E o mais engraçado é isto.
Se se pode gostar ou deve das pessoas como são, porque é que não vejo ninguém dizer " bem, o gajo/ estupido, ignorante, lorpa, etc, mas na boa. Ele quer manter-se ignorante, e não vejo razão pela qual não deva gostar da pessoa assim."
Ou porque é que se toleram as tais gorduras do abandalhamento, mas ninguém suporta um odor corporal incomodativo, ou um par de dentes podres. Caraças, a pessoa é tão livre de enfardar o que quiser como de deixar os dentes chegar ao estado em que os tinha o vocalista dos Pogues.
Obviamente que ninguém apregoa as medidas cirurgicamente perfeitas das top models, e muito menos os efeitos nefastos e consequentes dessa espécie de padronização. Mas a verdade é que a imagem de saúde e o cuidado do corpo não são nenhum pecado, e cada pessoa tem tanto direito a exercer a sua escolha com base na personalidade, como na conjugação desta com algo que a atraia, inspire ou dê tesão.
E se sou uma besta porque a imagem de uma mulher ficamente abandalhada, e no outro espectro de análise, ignara, desinteressada ou tacanha, não me interessam, então viva o politicamente incorrecto.
A perseguição do perfeito é evidentemente, uma quimera própria da ideia de perfeição que temos. Entre o Brad Pitt e o Fernando Mendes, ou a Jennifer Garner e a Marina Mota, a mente não se vai inspirar nos segundos. Não vale a pena ignorar isso. Mas porque não procurar o melhor possível? Ou procurar ser o melhor que se consiga, ao invés de esperar que a malta tenha mais é que aceitar tudo o que sou, sem que eu tenha de fazer qualquer esforço seja lá de que espécie for?
As pessoas valem pelo todo. Corpo e mente, e se é bem vista a aculturalização e a experiência intelectual, então também o deverá ser na perspectiva da preservação e embelezamento da "mortal coil".
Exageros à parte, e pressões inaceitáveis, a verdade é que a pressão sobe até já para os homens.
E sinceramente, não vejo nada de mal no facto das pessoas quererem evoluir. Ser melhores, saber mais, ser mais bonitas. Para si, e claro, pelos outros, porque somos seres gregários.

10:08  
Blogger Lisa said...

Ó SK, nada contra, é óbvio que a gordura passa por uma questão de saude e higiene corporal.

Ainda noutro dia, à hora de almoço vi uma fulana claramente obesa, e mais nova que eu, a almoçar um hamburguer com batatas fritas e ainda tinha sobremesa no tabuleiro! Juro que conseguia ouvir os gritos aflitivos das suas artérias e coração. Isso é que me faz impressão, mais que a aparência.

Comer bem, fazer exercício, é uma questão de higiene, tal como é passar no dentista uma vez por ano e usar desodorizante.

Mas há que ter sentido: uma modelo, com um índice de massa corporal abaixo do 19 (limite mínimo para o saudável) não é perfeita, nem um ideal, a não ser para uma mente doente.

E é preciso não colar o rótulo de abandalhado a qualquer pessoa com peso a mais. Há questões genéticas a ter em conta. Há pessoas naturalmente magras, por mais que enfardem, e outras naturalmente cheias. Ninguém censura uma mulher por ter peito grande ou pequeno, pois não? É assim mesmo.

E eu, vítima da minha genética, não tenho problemas em o dizer bem alto: passo fome. Passo fominha para manter este corpo que já não é o ideal, vou ao ginásio 2 vezes por semana, caminho entre meia hora e uma hora todos os dias. Cuido da minha alimentação, que tenho diabéticos, hipertensos e cardíacos na família. E tenho 4 quilos a mais de que não me consigo livrar. Passar mais fome? Gee, chamem-me tudo, mas isso é que não.

Ainda assim, sofro uma imensa pressão cada vez que como alguma guloseima ou um prato mais engordante. Como se fosse uma abandalhada... que não sou. Tenho é prazer em comer, a boa mesa é um prazer a que não quero passar ao lado.Sem culpas.

O excesso de controlo sobre o corpo pode ser contraproducente, e produzir mais neuroses, depressões e ansiedades que uma atitude saudável e mais desprendida. pelo menos, eu tento.

Rechoncha, mas feliz.E saudável!

11:12  
Blogger Sea said...

Meus queridos, como costumo dizer, custa mais ser magra do que gorda. Got It?

(salvo raras excepções metabólicas)

12:08  
Blogger A said...

Definitivamente... um modelo a seguir...

Costuma também dizer-se que de Espanha, nem bom vento nem bom casamento.... apesar de ter uma costela espanhola e ter a tal beleza mediterrânica, não gosto mesmo nada de espanhóis, ainda que me confundam com uma (espanhola).

Conheço bem "a raça" lol
Acho os portugueses muito mais evoluídos em certas coisas, mas de certa forma, o que eles ainda têm de muito bom é aquele patriotismo que a nós nos falta.

Gordas ou magras? Nada de exageros.
As pessoas têm, acima de tudo, de não cometer excessos e cuidar da sua saúde; consequentemente, isso reflectir-se-á na imagem.
O ser e o parecer bem podem andarde mãos dadas.

Dou-te os meus parabéns, Llyrnion, por realmente pensares assim e seres assim, pois a maioria dos homens prefere as mais magras às menos magras :)
Já com os homens, não se preocupam tanto com a imagem, pois as mulheres pressionam-nos muito menos. :D
A ditadura do corpo esbelto existe de facto.

Aqui há já uns bons anos, emagreci bastante (mesmo muito), não só por mim, mas primeiro por mim; o feedback é sentido e foi sentido de forma algo violenta - pela positiva.

Não sou nem me tornei mais feliz por isso, mas sinto-me concerteza muito melhor na minha pele.

Beijos

14:31  
Blogger A said...

Tens um desafio para ti lá no meu Psicologias ;)

Beijo

14:33  
Blogger Rui said...

Gosto muito de Espanha. Só lhe encontro um defeito - o que é bom para um país tão grande: tem muito espanhol.
Gosto das espanholas.

Agora um pouco mais a sério: duvido que estas coisas lá vão à força de lei. Não há nada como educação.

17:42  
Anonymous Anónimo said...

Humm..
O que eu gosto mesmo nos espanhois são das dobragens:
" - Oh sí.. carino... mi gusta...sí fuerte.."

Ups, isso não era pa dizer pois não??
Quero ter direito entao a bolinha VERMELHA ( já que o vermelho se foi... e eu que gosto tanto de vermelho :(...) nesse comentário!!

Beijinho

C.M.

00:43  

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