Destino
Acredito no Destino.
Não no Destino Bibliotecário, que guarda os livros com todas as nossas vidas, futuras e passadas, e se diverte a espreitar os capítulos com cenas de sexo.
Não...
O Destino no qual acredito é um Tipo com sentido de humor, que aprecia uma boa piada (infelizmente, muitas vezes à nossa custa), e que se reúne diariamente com um conjunto de Velhinhas Divinais, para um jogo de "Coincidências & Oportunidades", que é mais ou menos como o bingo caseiro, só que em vez de chá e torradas estas Velhinhas bebem cerveja e mordiscam uns amendoins com piri-piri... ou os orelhas do Destino, quando este, por Coincidência, lhes dá a Oportunidade... sim, é um jogo com regras muito próprias.
É este o Destino que todos os dias acorda, levanta-se (com uma coçadela discreta nos penduricalhos), faz a sua higiene matinal, e coloca de imediato mãos à obra. E é das suas mãos que saiem todas aquelas coisas q nos irrompem Vida dentro, e sobre as quais não temos qualquer tipo de controle.
Acontecimentos maravilhosos... ou terríveis... cruéis, até, às vezes. O Destino é imprevisível... bem, excepto no que diz respeito ao seu funcionamento intestinal, claro. Esse é previsível como um relógio helvético.
Bem, então e depois?
Epa, depois, andamos nós aqui em baixo feitos baratas tontas, cheios de teorias e verdades e certezas, plenos de conhecimento sobre aquilo que queremos, e, de repente...
De repente, reparamos, por puro acaso, num olhar, num sorriso... e reparamos porque, por puro acaso, nos encontramos no lugar certo, na hora certa, com o estado de espírito certo, que nos faz olhar para o rosto dos outros, e não apenas para o nosso umbigo.
E, de repente, esse sorriso transforma-se numa frase... numa frase sorridente... talvez uma frase como "Olhe, eu não costumo fazer isto, mas...".
E, de repente, essa frase transforma-se num diálogo, e o diálogo assume uma vida própria, e desata num bailado hipnotizante, de cores, e histórias, e cheiros, e toques... e olhos nos olhos, o bailado não pára, hipnotizante.
E, de repente, reparamos nas coincidências... no dia em que a conversa teve início, no dia em que a conversa atraíu os lábios e se afastou, para os deixar à vontade... mas não muito, porque a conversa nunca anda longe.
E, de repente, apercebemo-nos dos anos q passámos à espera que algo assim acontecesse, sem nos atrevermos a ter esperança, sem nos atrevermos a deixá-la partir, sem nos atrevermos...
Até que um dia, ouvimos alguém bater aos portões. É a Oportunidade, a perguntar se nos atrevemos a abrir.
E colocamos as nossas máscaras e subimos ao cimo das muralhas que construímos à nossa volta, para ver o que nos espera.
E abrimos portões.. e deixamos cair máscaras... docemente embalados num sorriso...
Porque não há nada melhor que mergulharmos numa Oportunidade.
Não no Destino Bibliotecário, que guarda os livros com todas as nossas vidas, futuras e passadas, e se diverte a espreitar os capítulos com cenas de sexo.
Não...
O Destino no qual acredito é um Tipo com sentido de humor, que aprecia uma boa piada (infelizmente, muitas vezes à nossa custa), e que se reúne diariamente com um conjunto de Velhinhas Divinais, para um jogo de "Coincidências & Oportunidades", que é mais ou menos como o bingo caseiro, só que em vez de chá e torradas estas Velhinhas bebem cerveja e mordiscam uns amendoins com piri-piri... ou os orelhas do Destino, quando este, por Coincidência, lhes dá a Oportunidade... sim, é um jogo com regras muito próprias.
É este o Destino que todos os dias acorda, levanta-se (com uma coçadela discreta nos penduricalhos), faz a sua higiene matinal, e coloca de imediato mãos à obra. E é das suas mãos que saiem todas aquelas coisas q nos irrompem Vida dentro, e sobre as quais não temos qualquer tipo de controle.
Acontecimentos maravilhosos... ou terríveis... cruéis, até, às vezes. O Destino é imprevisível... bem, excepto no que diz respeito ao seu funcionamento intestinal, claro. Esse é previsível como um relógio helvético.
Bem, então e depois?
Epa, depois, andamos nós aqui em baixo feitos baratas tontas, cheios de teorias e verdades e certezas, plenos de conhecimento sobre aquilo que queremos, e, de repente...
De repente, reparamos, por puro acaso, num olhar, num sorriso... e reparamos porque, por puro acaso, nos encontramos no lugar certo, na hora certa, com o estado de espírito certo, que nos faz olhar para o rosto dos outros, e não apenas para o nosso umbigo.
E, de repente, esse sorriso transforma-se numa frase... numa frase sorridente... talvez uma frase como "Olhe, eu não costumo fazer isto, mas...".
E, de repente, essa frase transforma-se num diálogo, e o diálogo assume uma vida própria, e desata num bailado hipnotizante, de cores, e histórias, e cheiros, e toques... e olhos nos olhos, o bailado não pára, hipnotizante.
E, de repente, reparamos nas coincidências... no dia em que a conversa teve início, no dia em que a conversa atraíu os lábios e se afastou, para os deixar à vontade... mas não muito, porque a conversa nunca anda longe.
E, de repente, apercebemo-nos dos anos q passámos à espera que algo assim acontecesse, sem nos atrevermos a ter esperança, sem nos atrevermos a deixá-la partir, sem nos atrevermos...
Até que um dia, ouvimos alguém bater aos portões. É a Oportunidade, a perguntar se nos atrevemos a abrir.
E colocamos as nossas máscaras e subimos ao cimo das muralhas que construímos à nossa volta, para ver o que nos espera.
E abrimos portões.. e deixamos cair máscaras... docemente embalados num sorriso...
Porque não há nada melhor que mergulharmos numa Oportunidade.
30 Comments:
E pensar que sou a privilegiada número um a comentar esta maravilhosa posta tão bela, tão cheia tão sentida e tão tudo.
E sorrio. Daqui do meu canto que falo de amor, de magia, de bruxos, de destino traçado e do que nos recusamos a acreditar...
As muralhas são coisas tramadas e nós tão tontos aqui em baixo. Seja lá o que for, uma oportunidade dessas, meu velho amigo (tenho a certeza de que daqui a alguns anos ainda nos vamos chamar assim), não pode ser desperdiçada.
Beijos
Hallo, A.
Bigado :)
Um sorriso é sempre bom. É do melhor q temos pa oferecer, apesar de mts vezes optarmos por sermos forretas, pensando q n o podemos gastar, por ser tão precioso. Q pensamento sem sentido, n é?
As muralhas são necessárias, infelizmente. Mas temos q nos lembrar q o importante n são as muralhas, mas sim os portões. É neles q temos q nos concentrar... para n termos receio de os abrirmos.
Uma oportunidade destas... n será desperdiçada. Nunca. N tenho mts certezas, admito, mas esta é daquelas coisas em q n há qq dúvida sobre o passo a dar.
Bem, daqui a uns anos poderás chamar-me o teu velho amigo velho... sim, I'm kidding... bem... e daí, talvez n :)
Toma bem conta dos bruxos, q os sacaninhas estão sempre a tentar conjurar a chave do vestiário feminino ;D
:*
Tem graça, também acredito no mesmo destino. E na oportunidade a bater à porta.
O chato é que, a maior parte das vezes, a porta não tem buraquinho por onde espreitar quem lá vem, e damos por nós a não abrir. Ou abrir e darmos com uma valente partida do Conselho de Velhinhas Irónicas...
A verdade é que acredito em abrir a porta. Sempre. Se vier desgraça, azar, se vier partida, é rir, rir muito.
Se vier a tal Oportunidade, é deixá-la entrar.
Já me apareceram umas muito boas, e que até fazem esquecer anteriores visitantes mais inoportunos ou desagradáveis...
Muito bom post.
:)*
Destino?! É algo que me faz ficar dividida! Será que ele nos comando, ou será que nós é que o fazemos? Teremos escolha?
Será que o nosso percurso está escrito numa qualquer biblioteca e nós somos pequenas marionetas, brinquedos das Velhinhas Divinais?
Apesar das coincidências serem "incidentes", mais comuns do que imaginamos (é tudo uma série de probabilidades), existem episódios na nossa vida que nos marcam, e sem duvida ficam registados nos bancos da nossa memória para sempre, exactamente por serem tão diferentes do comum.
O que me faz pensar que apenas temos de ficar atentos aos momentos que por nós passam, sem a obsessão da procura do ideal ou do perfeito.
As melhores coisas da nossa vida aparecem sem aviso prévio, pelo que é bom ter sempre a chave das portas da nossa muralha à mão.
E como diz a Lisa, boas ou más Oportunidades, elas aparecem ... mas mais vale arrepender por ter aproveitado a Oportunidade, do que ficar sempre a pensar no "e Se..."
P.S. Este é sem dúvida dos teus posts, um dos meus favoritos. Excelente!
Sem dúvida um texto inspirado(r) :)
Independentemente das teorias e análises que fazemos à nossa vida e ao seu sentido;
quaisquer que sejam as partidas que nos pregue o Destino (ou nós mesmos, se não acreditamos nele);
Tenham-se "chaves" ou não por perto, e acredite-se em oportunidades ou não...
Ainda bem que há coisas que nos fazem bater o coração.
LOL... podes não acreditar, mas acabei de post'ar uma (daquelas) e venho aqui p'ra ver se já tinhas aquela do "homem-que-arranha" (as paredes) e deparo-me com um POST'AÇO ainda MAIOR! Bem, chavalo... tu És aquela BASE... eu também acredito nesse destino. ÓH se acredito! Bem Hajas...
ABRÇ e intÉ, pÁ =D
ora ai está uma Oportunidade doce :)
inspiração não falta nesses castelo.
1 bj*
Hallo, Lisa.
Bigado :)
Sim, n sabemos mt bem o q nos bate á porta. Mas... e se n fosse assim? Teria piada? Valeria a pena?
Pelo q escreves, já percebi q tb achas q é preferível abrirmos a porta sem sabermos a q :)
:*
Hallo, Raquel.
Bigado :) (Papagaio??? Onde??? Bolacha! Bolacha! Prrrr! :D )
Acho q somos nós q temos o controle, escolhemos a forma cm reagir, lg exercemos a escolha.
Olha, n sabia q as velhinhas divinais gostavam de brincar com marionetas. Se eu pudesse escolher, gostava de ser um dos dois Velhos dos Marretas... nah, que diabo! Já q estou a pedir, peço em gd! Gostava de ser os dois Velhos dos Marretas.
Aquele sarcasmo era impagável :)
Sim, atenção aos promenores, às coincidências. É tão necessária, mas tão difícil (pelo menos, pa mim).
:*
Hallo, Picador.
Bigado :)
Nota: Sim, acho q qd alguém diz q fiz um bom trabalho, devo agradecer :)
Sim, há coisas q fazem bater o coração, bater até o sangue cantar de alegria por td o corpo. Olha, se tivesse q eleger um conto de fadas da minha preferência, seria o "Cinderela"... do Carlos Paião.
O q é q o separa dos outros, incluindo do homónimo? Simples... é real.
Um abraço.
Hallo, Bólice!
Bigado :)
Já passo lá pelo teu canto, p ver as postas :)
Epa, o Arranha ainda vai levar algum tempo. Mas estás á vontade, volta sempre. Agora até tirei a fechadura, e td. Bem, a chave continua debaixo do tapete, pq nalgumas coisas sou um tipo um bocado tradicionalista :)
Assim sendo, ergo o meu copo a quem n tem medo de abrir portas, Cheers, mate!
Um abraço.
Hallo, Blue.
Bigado :)
Sim, a Inspiração visitou-me, sem dúvida. Murmurou-me ao ouvido, docemente, e olha... o resultado foi este.
E agora, nd me tira o sorriso dos lábios... nem dos olhos :)
:*
Bom post... sim senhor!!
E é verdade... o melhor sorriso é o dos olhos!!!
:*
há ocasiões em que nos abrimos, outras em que nos fechamos... somos a nossa oportunidade está em nós, de forma inata trabalhar o terreno propiciador a que o destino aconteça!
open your mind, open your smile, open your door - ou seja, como dizia o outro:
mente aberta, sorriso acolhedor, porta escancarada :)))
é tão boa a vida a dois!!!
É. O destino é assim; feito de oportunidades que não se devem desperdiçar. Pessoalmente não me devo queixar demasiado do que o destino me tem reservado.. se atender que na prática tenho sido eu a traçar o meu destino... o que é bastante conveniente. Isto, enquanto um carro que se despistou não vier para cima de mim, levar um tiro dum gajo inapto ao assaltar-me, um leão morder-me no pescoço ou sair-me o totomilhões. Isso são coisas que não estão mais na minha mão; é o destino na sua versão mais primitiva...
Abraço.
"Porque não há nada melhor que mergulharmos numa Oportunidade."
Pois não...espero que mergulhes de cabeça ;)
destino acho que não.
nem mesmo o do tony carreira.
aquele destino que se chora a toda a hora.
ai...
=)
o destino somos nós que o fazemos.
às vezes somos condicionados pelo nosso ambiente, mas nem todos podemos nascer iguais. apenas da mesma maneira.
O destino, somos nós, muitas vezes. Não todas, porque não consegues ter alcance de tudo. Mas, grande parte das coisas que vão sucedendo, somos.
PTPE - Plastificamos Tudo Por Exemplo
nÉ? Por sopuesto, cojones... y'olÉ
=D
Mas ouve lá; pereceste aos encantos do raio do destino????
Que raio de Musa foi essa que te arrancou dos nossos olhos de leitores sôfregos????
Diz lá à Sereia que também tens amigos virtuais e tal e coiso...
Estou zangada contigo. Amuei.
:P (e não há beijo pra ninguém)
Hallo, Indhra.
Sim, nisso estamos de acordo :)
:*
Hallo, Segura :)
Não sei... concordo que depende de nós a mente aberta, sorriso acolhedor, porta escancarada... qt ao resto, há coisas nas quais n temos realmente qq influência, a n ser na tomada de decisão de mergulhar de cabeça.
E sim, é mt boa a vida a dois :)
:*
Hallo, Legível.
Sim, a decisão é sempre nossa.
Eu posso, no máximo, dizer q tenho tido um parte de co-autoria no traçado do meu destino.
Um abraço.
Hallo, Selene.
Yep! N foi preciso pensar mt :)
:*
Hallo, Geno.
We'll agree to disagree, then :)
Por mim, acho q somos condicionados por tantas coisas... tantas coincidências inexplicáveis, tantos sinais...
Um abraço.
Hallo, Sea.
Bem, hj estou mm a ser papagaio :)
IMHO, o q temos é o poder de decisão sobre o q queremos fazer, relativamente às oportunidades que nos aparecem. Mas pouco mais
:*
Hallo, Associados, sejam bem aparecidos, oh Entidade Colectiva da Plastificação :)
Pués qué se asi és, qué lo sea, hombre!
Ay, caramba!
:* & []
Hallo, A.
:D
Perecer, perecer... n é bem o termo.
A Musa? A Musa é Maravilhosa.
Mas tens alguma razão... prometo que vou tentar dar mais atenção aos meus amigos virtuais, OK?
Sorry.
:* <- há sempre um beijo.
Como já me disseste um dia, amigo, ainda bem que a VR se sobrepôs à VV. Vive, sorri, agarra as oportunidades com todo o teu ser e sê muito feliz! Mereces!
...e olha, lá mandei a história do distanciamento às urtigas. Quero lá saber. Gosto de ti, porra! ;D
Hallo, Patrícia.
Welcome back, amiga :) Bigado!
Eu tb gosto de ti, carago! Ai, carago, não, carago! :D
:*
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